A parte esclarecida do Brasil acompanha detalhadamente a ação de julgamento pelo STF do já famoso caso mensalão. Só para lembra, vale resumir o que de fato aconteceu.
Tudo começou com desvio de dinheiro para fins políticos por iniciativa de um banqueiro a serviço de um candidato mineiro que pretendia garantir a eleição.
Foi descoberta a falcatrua e ele foi derrotado. O político se retraiu, mas o banqueiro continuou sua atividade.
Daí surgiu o escândalo envolvendo muita gente de nome e, por um deles denominado de mensalão, ou seja, valores pagos regularmente a deputados em troca de apoio ao presidente.
Tudo poderia ser encoberto não fosse a “maldita” imprensa livre que reviveu depois de finda a ditadura militar. Um dos envolvidos decidiu-se pela já famosa “delação premiada” como dizia personagem do Chico Anísio: “Sou, mas quem não é?”. Ele criou o termo mensalão e, numa das revelações usou a frase: “Zé, deixe o governo ou vai complicar o presidente”.
Este, na maior calma em uma entrevista na França, durante uma de suas centenas de viagens, disse que não sabia de nada e que na realidade o que foi feito não passava de um costume antigo na política brasileira, também conhecido como caixa 2. Depois, ao ficar sabendo da realidade chegou a pedir desculpas, mas o sistema continuou.
A mídia livre continuou seu importante papel e logo tudo foi descoberto. Entre 2004 e 2006 as coisas complicavam para o presidente, seu partido e aliados.
Ele chegou a temer por uma possível derrota na reeleição. Foi salvo pela ação dos “aloprados”. Instalou-se uma investigação e por determinação delem dois deputados denunciados foram cassados, um deles exercia o cargo de Ministro da Casa Civil, o mais poderoso dos ministérios e que pretendia substituir o “chefe” em 2011.
Processo instalado, investigações, denúncias, milhares de provas (mais de 50 mil páginas) para somente sete anos depois chegar ao julgamento pelo Supremo.
Por tudo o que tem sido dito pelos defensores, tudo não passou de um “boato”, de falsas denúncias devido ao controle da mídia pelas “zelites”.
Dois fatos contribuíram para isso: Primeiro a ausência total de oposição (de certa forma comprometida, já que o citado candidato mineiro era do mesmo partido). Acreditava ela que Lula cairia sozinho.
Segundo que quando assumiu a presidência ele deveria ter seguido os passos de seu super e adorado líder Hugo Chávez controlando tudo e acabando com a democracia de uma vez, impedindo qualquer oportunidade de perder o poder.
O que nos resta de esperança é que o tal julgamento, com resultados justos, contribua para uma verdadeira evolução democrática e que seja um marco na história do Brasil no sentido de um aperfeiçoamento na prática da atual política que tanto necessita de uma reforma total e efetiva.
Vamos confiar nos onze ministros e esperar que mesmo aqueles tão “ligados” ao presidente que os indicou, usem o bom senso e apliquem rigorosamente as Leis.
Plínio Zabeu
09 de agosto de 2012
Tudo começou com desvio de dinheiro para fins políticos por iniciativa de um banqueiro a serviço de um candidato mineiro que pretendia garantir a eleição.
Foi descoberta a falcatrua e ele foi derrotado. O político se retraiu, mas o banqueiro continuou sua atividade.
Daí surgiu o escândalo envolvendo muita gente de nome e, por um deles denominado de mensalão, ou seja, valores pagos regularmente a deputados em troca de apoio ao presidente.
Tudo poderia ser encoberto não fosse a “maldita” imprensa livre que reviveu depois de finda a ditadura militar. Um dos envolvidos decidiu-se pela já famosa “delação premiada” como dizia personagem do Chico Anísio: “Sou, mas quem não é?”. Ele criou o termo mensalão e, numa das revelações usou a frase: “Zé, deixe o governo ou vai complicar o presidente”.
Este, na maior calma em uma entrevista na França, durante uma de suas centenas de viagens, disse que não sabia de nada e que na realidade o que foi feito não passava de um costume antigo na política brasileira, também conhecido como caixa 2. Depois, ao ficar sabendo da realidade chegou a pedir desculpas, mas o sistema continuou.
A mídia livre continuou seu importante papel e logo tudo foi descoberto. Entre 2004 e 2006 as coisas complicavam para o presidente, seu partido e aliados.
Processo instalado, investigações, denúncias, milhares de provas (mais de 50 mil páginas) para somente sete anos depois chegar ao julgamento pelo Supremo.
Por tudo o que tem sido dito pelos defensores, tudo não passou de um “boato”, de falsas denúncias devido ao controle da mídia pelas “zelites”.
Dois fatos contribuíram para isso: Primeiro a ausência total de oposição (de certa forma comprometida, já que o citado candidato mineiro era do mesmo partido). Acreditava ela que Lula cairia sozinho.
Segundo que quando assumiu a presidência ele deveria ter seguido os passos de seu super e adorado líder Hugo Chávez controlando tudo e acabando com a democracia de uma vez, impedindo qualquer oportunidade de perder o poder.
O que nos resta de esperança é que o tal julgamento, com resultados justos, contribua para uma verdadeira evolução democrática e que seja um marco na história do Brasil no sentido de um aperfeiçoamento na prática da atual política que tanto necessita de uma reforma total e efetiva.
Vamos confiar nos onze ministros e esperar que mesmo aqueles tão “ligados” ao presidente que os indicou, usem o bom senso e apliquem rigorosamente as Leis.
Plínio Zabeu
09 de agosto de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário