E eis que finalmente aparece a primeira foto de Nakoula Basseley Nakoula, 55
anos, o americano de origem egípcia por trás do infame A Inocência dos
Muçulmanos.
Nakoula (com uma atriz do “filme”)
O filme continua a gerar protestos violentos no mundo árabe. Poucas horas atrás, uma mulher-suicida – raridade das raridades, até aqui – matou a si mesma e mais doze pessoas numa perua em Cabul, a capital do Afeganistão.
O atentado foi reivindicado pelo Hezb-i-Islami, um grupo que, a exemplo do Talibã, luta contra a presença americana no Afeganistão e contra o governo local, controlado pelos Estados Unidos. Nove estrangeiros morreram na ação, atribuída pelo Hezb-i-Islami ao filme de Nakoula.
Na mesma Cabul, o site do New York Times publicou uma foto perturbadora: uma marcha de crianças que gritavam “Morte aos Estados Unidos”. O ambiente não poderia ser mais nervoso. Na semana passada, um drone – os aviões americanos de guerra sem tripulação – matou mulheres e crianças no Afeganistão numa tentativa de alcançar militantes islâmicos.
Enquanto isso, do outro lado do mundo, Nakoula segue em sua louca cavalgada. Fugiu de sua casa na Califórnia no meio dessa madrugada com sua família rumo a um local ignorado.
As novas informações que vão aparecendo dele reforçam o perfil de um vigarista fanático. Nakoula, papéis descobertos ontem mostram, era informante do FBI. Ele se ofereceu para o papel de delator para reduzir a pena a que fora condenado por fraudes variadas, de sonegação de imposto ao uso de nomes falsos com propósitos espúrios.
Nakoula afirmou que o Islã é o “câncer do mundo”. Se ele olhar para o espelho, vai ver o tipo de gente que é, na verdade, o câncer do mundo.
19 de setembro de 2012
Paulo Nogueira (Diário do Centro do Mundo)
Nakoula (com uma atriz do “filme”)
O filme continua a gerar protestos violentos no mundo árabe. Poucas horas atrás, uma mulher-suicida – raridade das raridades, até aqui – matou a si mesma e mais doze pessoas numa perua em Cabul, a capital do Afeganistão.
O atentado foi reivindicado pelo Hezb-i-Islami, um grupo que, a exemplo do Talibã, luta contra a presença americana no Afeganistão e contra o governo local, controlado pelos Estados Unidos. Nove estrangeiros morreram na ação, atribuída pelo Hezb-i-Islami ao filme de Nakoula.
Na mesma Cabul, o site do New York Times publicou uma foto perturbadora: uma marcha de crianças que gritavam “Morte aos Estados Unidos”. O ambiente não poderia ser mais nervoso. Na semana passada, um drone – os aviões americanos de guerra sem tripulação – matou mulheres e crianças no Afeganistão numa tentativa de alcançar militantes islâmicos.
Enquanto isso, do outro lado do mundo, Nakoula segue em sua louca cavalgada. Fugiu de sua casa na Califórnia no meio dessa madrugada com sua família rumo a um local ignorado.
As novas informações que vão aparecendo dele reforçam o perfil de um vigarista fanático. Nakoula, papéis descobertos ontem mostram, era informante do FBI. Ele se ofereceu para o papel de delator para reduzir a pena a que fora condenado por fraudes variadas, de sonegação de imposto ao uso de nomes falsos com propósitos espúrios.
Nakoula afirmou que o Islã é o “câncer do mundo”. Se ele olhar para o espelho, vai ver o tipo de gente que é, na verdade, o câncer do mundo.
19 de setembro de 2012
Paulo Nogueira (Diário do Centro do Mundo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário