O que mostra que o Brasil é uma palhaçada oficial
Virou baderna – Imaginar que o Brasil tem solução a partir da política é um mero devaneio. Como noticiamos em matéria anterior, quem acompanha o horário eleitoral gratuito não demora a perceber que o nível dos candidatos a vereador é simplesmente vergonhoso e desanimador.
Não há como, com base na propaganda eleitoral, acreditar que um dia tudo será melhor. Há na campanha para a Câmara Municipal de São Paulo, por exemplo, candidatos de todos os matizes, balbuciando bobagens à vontade.
Tal situação tem sido constantemente detectada ao longo dos anos com preocupante nível da maioria dos deputados federais, que na maioria das vezes chegam à Câmara, em Brasília, na esteira de um acidente de percurso, do chamado voto de protesto ou da participação de algum utópico programa de televisão
É o caso de Francisco Everardo Oliveira da Silva, o palhaço Tiririca, eleito deputado federal em 2010 pelo Partido da República, com a segunda maior votação da história política nacional. Na Casa que já abrigou tribunos consagrados, Tiririca, pasmem, foi incluído na lista dos 25 melhores deputados do País, segundo pesquisa realizada pelo site Congresso em Foco.
Surpreso com o fato, Tiririca afirma que seus eleitores fizeram uma boa escolha. “Estou superfeliz com isso, mostrando para os meus eleitores que eles não deram voto perdido. Não estou fazendo feio. Não quero decepcionar o povo nem me decepcionar”, declarou o parlamentar ao Congresso em Foco.
A situação torna-se ainda mais intrigante com o fato de que a escolha se dá a partir dos votos de jornalistas que cobrem o cotidiano político na capital dos brasileiros.
Como a política tornou-se uma bagunça sem fim e também sem conserto, resta torcer que os votos dos jornalistas consultados também sejam de protesto. Até porque, o próprio Tiririca disse que desconhecia totalmente as atribuições de um deputado federal e que chegaria à Câmara para aprender.
Considerando que Tiririca, que teve a alfabetização duramente questionada, não é um gênio, os outros 512 deputados nada fizeram em prol do País nos últimos dois anos. Do contrário o deputado-palhaço não estaria na lista dos melhores.
Sendo assim, o melhor é sugerir que o último a sair apague a luz do País.
Sempre lembrando que cenário tão degradante é o sonho de consumo de ditadores de plantão.
19 de setembro de 2012
ucho.info
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