Impostos indiretos sobre quem recebe até dois mínimos é o dobro do que incide sobre os mais ricos.
A elevada carga de impostos não representa só um dos mais graves e antigos entraves ao desenvolvimento sustentável do Brasil — problema reconhecido até mesmo pelo governo em suas recentes medidas pontuais para desonerar o setor produtivo.
O complexo sistema tributário também é injusto ao pesar proporcionalmente mais no bolso dos contribuintes de menor renda, que destinam ao Fisco mais da metade do que ganham, em cobranças embutidas no consumo.
Essa realidade ganha contornos dramáticos ao se perceber que esse mesmo público é também o mais dependente da assistência estatal, que ajudam a custear, e cuja qualidade está muito aquém do desejável.
É o caso de Tiago Morais, 28 anos, que vive há quatro na região em Santa Luzia, no Distrito Federal, região de chácaras que se favelizou. Para os moradores, amontoados em barracos a poucos metros de um lixão, falta tudo. No local, não há rede de esgoto, distribuição de água ou de energia. “Quando chove, alaga tudo, junta lixo com esgoto e o mau cheiro é insuportável. Rato aqui é comum, tem aos montes”, conta.
O problema da água é resolvido com gambiarras em canos da Caesb, que alimentam cisternas. “Quem pode compra água mineral. Quem não tem condições bebe água da cisterna, que tem contato com todo esse lixo”, completa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não há novidade na matéria. Esse tipo de denúncia pode ser feito diariamente, mas não leva a nada. A preocupação da classe política com os menos favorecidos é apenas um exercício de marketing. A única autoridade brasileira que tem falado claramente a respeito, cobrando uma posição dos governantes, é o desembargador Feu Rosa, presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo. Mas os governantes fingem que não ouvem. Fazem ouvidos de mercador, como se dizia antigamente.
A elevada carga de impostos não representa só um dos mais graves e antigos entraves ao desenvolvimento sustentável do Brasil — problema reconhecido até mesmo pelo governo em suas recentes medidas pontuais para desonerar o setor produtivo.
O complexo sistema tributário também é injusto ao pesar proporcionalmente mais no bolso dos contribuintes de menor renda, que destinam ao Fisco mais da metade do que ganham, em cobranças embutidas no consumo.
Essa realidade ganha contornos dramáticos ao se perceber que esse mesmo público é também o mais dependente da assistência estatal, que ajudam a custear, e cuja qualidade está muito aquém do desejável.
É o caso de Tiago Morais, 28 anos, que vive há quatro na região em Santa Luzia, no Distrito Federal, região de chácaras que se favelizou. Para os moradores, amontoados em barracos a poucos metros de um lixão, falta tudo. No local, não há rede de esgoto, distribuição de água ou de energia. “Quando chove, alaga tudo, junta lixo com esgoto e o mau cheiro é insuportável. Rato aqui é comum, tem aos montes”, conta.
O problema da água é resolvido com gambiarras em canos da Caesb, que alimentam cisternas. “Quem pode compra água mineral. Quem não tem condições bebe água da cisterna, que tem contato com todo esse lixo”, completa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não há novidade na matéria. Esse tipo de denúncia pode ser feito diariamente, mas não leva a nada. A preocupação da classe política com os menos favorecidos é apenas um exercício de marketing. A única autoridade brasileira que tem falado claramente a respeito, cobrando uma posição dos governantes, é o desembargador Feu Rosa, presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo. Mas os governantes fingem que não ouvem. Fazem ouvidos de mercador, como se dizia antigamente.
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