Uma a uma,
estão caindo as teses que buscavam transformar o maior escândalo de corrupção da
história política do país numa "farsa" ou numa "piada de salão".
Sessão após sessão, os ministros do Supremo Tribunal Federal vão punindo exemplarmente os integrantes da quadrilha que perpetrou assaltos continuados aos cofres públicos para se eternizar no poder.
A verdade do mensalão está prevalecendo.Já são sete os condenados pelo STF até agora.
Seus crimes:
peculato,
corrupção ativa,
corrupção passiva,
lavagem de dinheiro
e, desde ontem, gestão fraudulenta de instituição financeira.
Uma lista de dar inveja a qualquer poderoso chefão do planeta.
Ontem foi a vez de os dirigentes do Banco Rural, de onde saiu a grana que irrigou o mensalão, serem abatidos.
Os guilhotinados da hora importam menos pela relevância que tinham no organograma mafioso, mas muito para mostrar que de "farsa" o mensalão não teve nada. Sua condenação também será importante para encaminhar o veredicto dos ministros a respeito dos próximos réus.
Desnuda-se uma estrutura que tinha tronco, membros e cabeça - a esta, por certo, o Supremo chegará nas etapas finais do julgamento.
A participação dos dirigentes do Banco Rural no mensalão foi periférica, mas essencial, ao prover a dinheirama usada no esquema criminoso.
A condenação deles significa muito para fins de sepultar de vez os estratagemas com os quais os mensaleiros pretendiam se livrar do acerto de contas com a Justiça:
jamais existiram os tais "empréstimos" com os quais o PT disse ter se abastecido. O que houve foi, esta sim, uma fraude.
Saíram dos cofres do banco R$ 32 milhões, repassados a tomadores que sequer tinham crédito na praça. As operações eram renovadas a cada 90 dias, ad infinitum, mesmo sem a apresentação de garantias mínimas por parte dos devedores.
Ou seja, tudo pró-forma, para não ser pago nunca.
Ao longo de dois anos, em dez sucessivas renovações, os créditos foram rolados; com isso, o valor da operação saltou a R$ 59 milhões.
Os "empréstimos" eram fictícios e as operações, fraudulentas.
O Rural servia apenas como casa de banhos para embranquecer o dinheiro que o esquema mafioso - comandado "entre quatro paredes de um palácio presidencial", conforme as palavras do procurador-geral da República - desviava dos cofres públicos para comprar apoio de políticos ao projeto de poder do PT.
Em seu voto pela condenação dos réus, ontem, o ministro Luiz Fux foi preciso na definição do que, realmente, se passou no Rural, como parte do esquema do mensalão: "A entidade bancária serviu de verdadeira lavanderia de dinheiro.
(...)Nem gestão fraudulenta nem gestão temerária, o crime deveria ser gestão tenebrosa, pelos riscos e pelas consequências que acarreta à economia popular".
Transcorridas 20 sessões do julgamento, já estão dizimadas praticamente todas as teses centrais que os mensaleiros, seus defensores e seus patrocinadores vêm bradando para sustentar que a acusação não passa de uma "farsa".
Nesta altura, só destemperados como Rui Falcão continuam a achar que a Justiça está imbuída de desferir um "golpe" contra os petistas.
Primeiro, restou provado que o dinheiro que alimentou o valerioduto era público, desviado de empresas como o Banco do Brasil. Segundo, que o mensalão não era "apenas" um crime eleitoral, de uso de recursos não contabilizados, mas sim um esquema que drenou recursos do erário para comprar o apoio de políticos no Congresso.
Agora, com as sessões desta semana, ficou cabalmente comprovado que instituições financeiras foram usadas para lavar dinheiro sujo e dar ares de normalidade a um esquema corrupto. A lorota inventada pelo PT para tentar provar que o dinheiro usado no mensalão vinha de empréstimos absolutamente corriqueiros caiu por terra.
A quadrilha denunciada pela Procuradoria-Geral da República vai, aos poucos, sendo desnudada. Se houve recurso público surrupiado, se a grana foi usada para corromper, se sua origem era fraudulenta, então esteve claramente em ação um grupo que pretendia tirar proveito do esquema mafioso de desvio de dinheiro do cidadão.
Foi nestas bases que o PT fincou sua bandeira - esta, sim, uma verdadeira farsa.
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Sessão após sessão, os ministros do Supremo Tribunal Federal vão punindo exemplarmente os integrantes da quadrilha que perpetrou assaltos continuados aos cofres públicos para se eternizar no poder.
A verdade do mensalão está prevalecendo.Já são sete os condenados pelo STF até agora.
Seus crimes:
peculato,
corrupção ativa,
corrupção passiva,
lavagem de dinheiro
e, desde ontem, gestão fraudulenta de instituição financeira.
Uma lista de dar inveja a qualquer poderoso chefão do planeta.
Ontem foi a vez de os dirigentes do Banco Rural, de onde saiu a grana que irrigou o mensalão, serem abatidos.
Os guilhotinados da hora importam menos pela relevância que tinham no organograma mafioso, mas muito para mostrar que de "farsa" o mensalão não teve nada. Sua condenação também será importante para encaminhar o veredicto dos ministros a respeito dos próximos réus.
Desnuda-se uma estrutura que tinha tronco, membros e cabeça - a esta, por certo, o Supremo chegará nas etapas finais do julgamento.
A participação dos dirigentes do Banco Rural no mensalão foi periférica, mas essencial, ao prover a dinheirama usada no esquema criminoso.
A condenação deles significa muito para fins de sepultar de vez os estratagemas com os quais os mensaleiros pretendiam se livrar do acerto de contas com a Justiça:
jamais existiram os tais "empréstimos" com os quais o PT disse ter se abastecido. O que houve foi, esta sim, uma fraude.
Saíram dos cofres do banco R$ 32 milhões, repassados a tomadores que sequer tinham crédito na praça. As operações eram renovadas a cada 90 dias, ad infinitum, mesmo sem a apresentação de garantias mínimas por parte dos devedores.
Ou seja, tudo pró-forma, para não ser pago nunca.
Ao longo de dois anos, em dez sucessivas renovações, os créditos foram rolados; com isso, o valor da operação saltou a R$ 59 milhões.
Os "empréstimos" eram fictícios e as operações, fraudulentas.
O Rural servia apenas como casa de banhos para embranquecer o dinheiro que o esquema mafioso - comandado "entre quatro paredes de um palácio presidencial", conforme as palavras do procurador-geral da República - desviava dos cofres públicos para comprar apoio de políticos ao projeto de poder do PT.
Em seu voto pela condenação dos réus, ontem, o ministro Luiz Fux foi preciso na definição do que, realmente, se passou no Rural, como parte do esquema do mensalão: "A entidade bancária serviu de verdadeira lavanderia de dinheiro.
(...)Nem gestão fraudulenta nem gestão temerária, o crime deveria ser gestão tenebrosa, pelos riscos e pelas consequências que acarreta à economia popular".
Transcorridas 20 sessões do julgamento, já estão dizimadas praticamente todas as teses centrais que os mensaleiros, seus defensores e seus patrocinadores vêm bradando para sustentar que a acusação não passa de uma "farsa".
Nesta altura, só destemperados como Rui Falcão continuam a achar que a Justiça está imbuída de desferir um "golpe" contra os petistas.
Primeiro, restou provado que o dinheiro que alimentou o valerioduto era público, desviado de empresas como o Banco do Brasil. Segundo, que o mensalão não era "apenas" um crime eleitoral, de uso de recursos não contabilizados, mas sim um esquema que drenou recursos do erário para comprar o apoio de políticos no Congresso.
Agora, com as sessões desta semana, ficou cabalmente comprovado que instituições financeiras foram usadas para lavar dinheiro sujo e dar ares de normalidade a um esquema corrupto. A lorota inventada pelo PT para tentar provar que o dinheiro usado no mensalão vinha de empréstimos absolutamente corriqueiros caiu por terra.
A quadrilha denunciada pela Procuradoria-Geral da República vai, aos poucos, sendo desnudada. Se houve recurso público surrupiado, se a grana foi usada para corromper, se sua origem era fraudulenta, então esteve claramente em ação um grupo que pretendia tirar proveito do esquema mafioso de desvio de dinheiro do cidadão.
Foi nestas bases que o PT fincou sua bandeira - esta, sim, uma verdadeira farsa.
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
07 de setembro de 2012
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