Como dizia o Barão de Itararé, era só o que faltava. A equipe econômica tanto fez que acaba de inventar a poupança sem rendimento. Isso mesmo.
Você deposita e tem de ficar torcendo para haver algum rendimento acima da inflação. É possível que aconteça, mas o depositante não tem a menor garantia.
Na linguagem técnica dos economistas, “a remuneração da poupança pode ficar abaixo da inflação pontualmente em alguns meses, mas em média, neste ano, deve superar a alta dos preços”, segundo avaliação do diretor da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Miguel José Ribeiro de Oliveira, em entrevista a Kelly Oliveira, da Agência Brasil.
“Em um cenário de taxa de juros muito baixa, qualquer repique de inflação vai provocar rendimento negativo [rendimento menor que a inflação]. Isso acontece não somente no Brasil, mas em outros países que também têm juros baixos”, justifica Oliveira, lembrando que a inflação, prevista para este ano, é de 5,2%.
Em maio deste ano, o governo anunciou mudanças na remuneração da poupança. Ficou estabelecido que, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, estiver menor ou igual a 8,5% ao ano, a forma de remuneração muda. Nesse caso, os depósitos são corrigidos por um percentual correspondente a 70% da taxa Selic mais a Taxa Referencial (TR), calculada todos os dias pelo BC.
Anteriormente, a regra era TR mais 0,5% ao mês, que valerá quando a Selic for superior a 8,5% ao ano. Atualmente, a taxa básica está em 7,5% ao ano. E a expectativa do mercado financeiro é que, neste ano, a Selic ainda seja reduzida para 7,25% ao ano. Para o final de 2013, a previsão é 8,5% ao ano.
O economista Miguel José de Oliveira destaca ainda que outros investimentos, como os fundos de renda fixa, também passaram a ter rendimentos menores. Isso porque, nesse caso, diferentemente da poupança, há cobrança de imposto de renda (de 15% a 22,5%, a depender do tempo de aplicação) e taxa de administração, que pode chegar a 3%.
Oliveira cita como exemplo o caso de um investimento em fundo de renda fixa, com taxa de administração de 1,5% e resgate em 6 meses, o rendimento líquido fica em 0,39%.
Em agosto, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou acima desse percentual, em 0,41%.
Ou seja, é melhor deixar o dinheiro debaixo do colchão.
Você deposita e tem de ficar torcendo para haver algum rendimento acima da inflação. É possível que aconteça, mas o depositante não tem a menor garantia.
“Em um cenário de taxa de juros muito baixa, qualquer repique de inflação vai provocar rendimento negativo [rendimento menor que a inflação]. Isso acontece não somente no Brasil, mas em outros países que também têm juros baixos”, justifica Oliveira, lembrando que a inflação, prevista para este ano, é de 5,2%.
Em maio deste ano, o governo anunciou mudanças na remuneração da poupança. Ficou estabelecido que, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, estiver menor ou igual a 8,5% ao ano, a forma de remuneração muda. Nesse caso, os depósitos são corrigidos por um percentual correspondente a 70% da taxa Selic mais a Taxa Referencial (TR), calculada todos os dias pelo BC.
Anteriormente, a regra era TR mais 0,5% ao mês, que valerá quando a Selic for superior a 8,5% ao ano. Atualmente, a taxa básica está em 7,5% ao ano. E a expectativa do mercado financeiro é que, neste ano, a Selic ainda seja reduzida para 7,25% ao ano. Para o final de 2013, a previsão é 8,5% ao ano.
O economista Miguel José de Oliveira destaca ainda que outros investimentos, como os fundos de renda fixa, também passaram a ter rendimentos menores. Isso porque, nesse caso, diferentemente da poupança, há cobrança de imposto de renda (de 15% a 22,5%, a depender do tempo de aplicação) e taxa de administração, que pode chegar a 3%.
Oliveira cita como exemplo o caso de um investimento em fundo de renda fixa, com taxa de administração de 1,5% e resgate em 6 meses, o rendimento líquido fica em 0,39%.
Em agosto, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou acima desse percentual, em 0,41%.
Ou seja, é melhor deixar o dinheiro debaixo do colchão.
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