O senador Requião já dizia com todas as letras: “Se quero comprar peixe vou a uma peixaria; se quero comprar pesquisa vou ao Ibope”.
Alguns exemplos bem evidentes do modo de agir desse Ibope dá para ver comparando a última pesquisa desse instituto (divulgada um dia antes da eleição) com os votos apurados em cinco dos maiores municípios do Paraná, primeiro turno.
LONDRINA: Belinati = 49% (Ibope) e 45% (urnas), Kireeff = 18% (Ibope) e 25% (urnas), com erro de 7% contra Kireeff.
FOZ DO IGUAÇU: Chico Brasileiro = 52% (Ibope) e 45% (urnas), Reni Pereira = 45% (Ibope) e 54% (urnas), com erro de 7% a favor de um e erro de 9% contra outro.
MARINGÁ: Enio Verri = 41% (Ibope) e 35% (urnas), Pupin = 34% (Ibope) e 42% (urnas), com erro de 6% a favor de um e erro de 8% contra outro.
PONTA GROSSA: Péricles = 41% (Ibope) e 32% (urnas), Rangel = 32% (Ibope) e 33% (urnas), com erro de 9% a favor de Péricles.
CURITIBA: o Ibope previa para Ratinho 39% e deu 34%, e pior, afirmava que iria p/ 2o. turno Ducci, porém, foi Gustavo Fruet, que recebeu 27%, apesar do Ibope atribuir-lhe só 21%.
Houve explicações ou justificativas ou desculpas convincentes? Não. Se for para estender a outros lugares no Brasil, encontram-se inúmeros casos semelhantes.
Estamos diante da seguinte situação: dizer que sempre foi “erro” é admitir que o instituto não sabe fazer o trabalho e por isso deve fechar as portas; ou é preciso dizer que foi intencional o resultado apresentado e aí cabe chamar por outro nome, por ora, muito em moda: “suposto” crime de falsidade.
Agora no início do segundo turno, para influenciar o eleitorado menos esclarecido (e que quer ir com os ganhadores) coloca-se um candidato com percentual bem à frente, assim vai sendo influenciado o eleitor.
É uma forma de fazer propaganda bem diferente da conhecida de outros tempos e outros lugares. E continuam soltos… Ninguém vai preso?
LONDRINA: Belinati = 49% (Ibope) e 45% (urnas), Kireeff = 18% (Ibope) e 25% (urnas), com erro de 7% contra Kireeff.
FOZ DO IGUAÇU: Chico Brasileiro = 52% (Ibope) e 45% (urnas), Reni Pereira = 45% (Ibope) e 54% (urnas), com erro de 7% a favor de um e erro de 9% contra outro.
MARINGÁ: Enio Verri = 41% (Ibope) e 35% (urnas), Pupin = 34% (Ibope) e 42% (urnas), com erro de 6% a favor de um e erro de 8% contra outro.
PONTA GROSSA: Péricles = 41% (Ibope) e 32% (urnas), Rangel = 32% (Ibope) e 33% (urnas), com erro de 9% a favor de Péricles.
CURITIBA: o Ibope previa para Ratinho 39% e deu 34%, e pior, afirmava que iria p/ 2o. turno Ducci, porém, foi Gustavo Fruet, que recebeu 27%, apesar do Ibope atribuir-lhe só 21%.
Houve explicações ou justificativas ou desculpas convincentes? Não. Se for para estender a outros lugares no Brasil, encontram-se inúmeros casos semelhantes.
Estamos diante da seguinte situação: dizer que sempre foi “erro” é admitir que o instituto não sabe fazer o trabalho e por isso deve fechar as portas; ou é preciso dizer que foi intencional o resultado apresentado e aí cabe chamar por outro nome, por ora, muito em moda: “suposto” crime de falsidade.
Agora no início do segundo turno, para influenciar o eleitorado menos esclarecido (e que quer ir com os ganhadores) coloca-se um candidato com percentual bem à frente, assim vai sendo influenciado o eleitor.
É uma forma de fazer propaganda bem diferente da conhecida de outros tempos e outros lugares. E continuam soltos… Ninguém vai preso?
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