Neste sábado, véspera de segundo
turno eleitoral, com início às 13h e a previsão de término às 22h, os movimentos
contra corrupção de São Paulo (NasRuas e Revoltados on Line) farão um megaevento
na Praça Franklin Roosevelt. DJ’s e bandas animarão a festança em homenagem ao
STF e pedido de justiça quanto ao repatriamento de nossos bens. Uma performance
remeterá à condenação dos quadrilheiros do Mensalão.
José Dirceu será um
dos “anti-homenageados” no evento cívico. Aliás, o caso dele promete se
transformar em uma piada jurídico-política, até que seja definida a pena (que
não deve levá-lo à cadeia, por ser réu primário e com “excelentes
antecedentes”). Enquanto solta sua radicalóide e fanática militância para atacar
a Justiça – xingando os ministros que o condenaram no Mensalão de “analfabetos
funcionais em doutrina democrática” -, a defesa de José Dirceu zomba da cara de
quem conhece a verdadeira história do Brasil.
Os advogados José Luís
Oliveira Lima e Rodrigo Dall´Acqua, que defendem o mega-consultor José Dirceu de
Oliveira e Silva, pedem aos ministros do Supremo Tribunal Federal que abaixem
sua pena nos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha levando em conta
seu "relevante valor social" e "compromisso" com o Brasil.
Os advogador
apelam para o Código Penal que determina que a pena de alguém deve ser atenuada
quando o condenado tenha "voluntariamente, realizado, antes do fato, relevante
ato de solidariedade humana e compromisso social". O papo furado é que Dirceu
“lutou contra a ditadura e contribuiu para a redemocratização do País”.
O argumento é de matar de rir: "Independente de qualquer valoração
política ou ideológica, é fato incontestável que José Dirceu atuou por décadas
em prol de importantes valores da nossa sociedade. José Dirceu apresenta
inúmeros fatos de grande valor social que, no momento da fixação da pena, devem
ser vistos como uma causa efetivamente importante de grande valor pessoal e
específica do agente".
Data vênia - como se fala lá no STF -, os
advogados só podem estar de sacanagem com a nossa História. Dirceu nunca teve
compromisso com a democracia. O projeto dele, desde a juventude, era implantar o
comunismo no Brasil. E fez isso apoiando a sanguinária e covarde luta armada até
quanto conseguiu. Na “luta revolucionária”, se não praticou diretamente, pelo
menos apoiou os nada democráticos assassinatos, sequestros, assaltos a bancos e
outros esquemas para financiar a implantação do comunismo no Brasil.
Ficando mais velho, pragmaticamente, Dirceu descobriu que o melhor
negócio é usar a ideologia como instrumento de mentira. Assim, de cascata em
carcata, descobriu que bom mesmo é o sistema Capimunista tupiniquim. Nele, o bom
negócio é ser controlador de um imenso partido. E o partido que ele sempre
manipulou ocupou o poder, e seus militantes aparelhadores da máquina estatal
tiveram a chance de se locupletar ou, no mínimo, arrumar uma boquinha. Esta é a
ideologia cínica de Dirceu, que agora volta a se fingir de vítima – sua
especialidade ao longo da vida.
Dirceu é o capitão do grande time dos
cínicos e mentirosos funcionais em democracia. O Brasil não merece o triunfo da
vontade deles e de outros componentes do Governo do Crime Organizado. Eles agora
querem afrontar, ainda mais, nosso precário estado democrático de Direito.
Apelam para as mentiras, a intimidação e a violência. Ou alguém duvida que a
crescente criminalidade, sempre coincidentemente perto das eleições, para gerar
medo na população, não faz parte da cartilha pseudo revolucionária dos
nazipetralhas.
Não podemos permitir a vitória deles. Ou pagaremos caro
pela derrota. A visão totalitária e mistificadora imposta ao Brasil pelos
petralhas não merece triunfar. Mas, como sempre, o triunfo da minoria petralha
vai depender da vontade da maioria (ignorante) dos brasileiros. Aí mora o
perigo...
As galinhas estão chocando o ovo da serpente e vai nascer uma
ratazana com alma de crocodilo...
Vida que segue... Ave atque
Vale! Fiquem com Deus.
27 de outubro de 2012
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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