“Mentira tem perna curta”. Esse é um ditado antigo que anda muito em moda aqui no Brasil ultimamente. Desde que o PT chegou ao governo, ações extremamente necessárias que envolviam investimentos prioritários em infraestrutura deixaram de ser realizadas puramente pela incapacidade do Estado de fazê-las.
Ao invés de optar pelos investimentos o governo preferiu direcionar recursos preciosos para as esmolas de caráter eleitoral que mantém a enorme massa de iludidos atrelada ao cabresto espertamente imposto pelos “pais dos pobres”.
Assim, enquanto tudo vai às mil maravilhas para a propaganda governamental o aparelhamento político de estatais, agências reguladoras e outros órgãos da administração pública deixam a qualidade e a competência em último plano e coloca a ideologia ou os acordos políticos em primeiro lugar.
O resultado prático é visto em apagões que se sucedem, com frequência cada vez maior, e provoca uma insegurança no sistema elétrico nacional que não foi vista nem nos anos difíceis do racionamento do governo de FHC. Se, naquela época, foi a natureza a responsável pelas dores de cabeça do brasileiro; agora é meramente a má gestão, a falta de investimentos e de seriedade os verdadeiros responsáveis por trás das falhas mecânicas mostradas como explicação para disfarçar a obviedade da incompetência.
Como pode um sistema que foi totalmente interligado e protegido contra defeitos localizados sucumbir rapidamente aos sinistros irrelevantes apresentados como causa de apagões maciços em vastprecariedade dos meios de segurança e manutenção disponíveis. Por mais que o governo insista em minimizar os acontecimentos e criar desculpas ridículas e mirabolantes para a sucessão de interrupções da rede elétrica nacional, fica difícil as extensões do país?
Por mais boa vontade que se tenha, fica clara e evidente a fragilidade de nossa rede elétrica e a entender a perda do controle desses problemas pelas agências envolvidas quando, há bem pouco tempo, esses problemas também aconteciam sem afetar vastas porções do território nacional.
Fica explícito que os equipamentos envelheceram e deixaram de ser substituídos na devida velocidade. Também se torna visível que as agências reguladoras não estão cumprindo o seu papel institucional e se transformaram em meros cabides de emprego para “cumpanheiros” ou apadrinhados políticos indicados unicamente para arrecadar contribuições (dentro da lógica de poder petista).
Assim, enquanto a realidade sobre um apagão, o brasileiro segue iludido e aplaudindo animadamente aqueles que estão destruindo a infraestrutura do país pela simples incapacidade de compreender que não há como fugir da realidade da falta de recursos e da incapacidade do Estado de prover tudo a todos. Enquanto aos poucos vão nos jogando na “Era das Trevas”, eles iludem a massa distribuindo esmolas e deixam de fazer o país crescer onde precisa pela simples incapacidade de admitir que estejam errados.
Abrir mão das privatizações e deixar de fiscalizar duramente o que a foi privatizado, aparelhando as agências reguladoras ou as entregando nas mãos de “cumpanheiros” e apadrinhados incompetentes por mera opção ideológica ou sede de poder, é uma idiotice criminosa que custará caro a todos nós e representará um atraso ao desenvolvimento do país e na vida de cada um.
Pense nisso.
27 de outubro de 2012
visão panorâmica
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