Ex-governador, ex-ministro, ex-senador, ex-deputado, Waldir Pires dá a todo o país um exemplo edificante, agindo como o ex-presidente francês Giscard d’Estaing, que terminou sua carreira política como vereador.
Waldir, um grande exemplo
Waldir Pires foi eleito vereador pela cidade de Salvador com 13.801 votos, na sexta colocação geral e em primeiro na coligação PP-PT-PTB, que fez 10 Vereadores em 43.
Abaixo segue a mensagem que Cristina Pires enviou a seu amigo, nosso companheiro Mário Assis, sempre presente aqui no Blog da Tribuna.
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Oi. Mário,
Acho que ele teve uma BELA vitória. A sua votação equivaleu a pouco mais de 1% dos eleitores e fez dele o mais votado do seu partido (bem a frente do seguinte).
Achei ótimo porque não lhe deram nem um segundo a mais do que qualquer outro candidato, mesmo ele tendo tanto a dizer depois de mais de 65 anos na política. Mas os seus 16 segundos, somados a um árduo trabalho corpo a corpo, se não foram suficientes para que um número maior de eleitores soubesse que ele era candidato (já que a falta de apoio também foi grande em material e a campanha
foi bem simples), ao menos ajudaram no seu desempenho.
Eu, particularmente, fico perplexa com a falta de idealismo e de comprometimento político do governador de lá, que coloca o seu orgulho pessoal e a sua vaidade à frente até da possibilidade de dar mais espaço a um reconhecido puxador de votos.
O resultado está aí: candidatos bons – e até quem já tinha liderança na Câmara – não entraram. O partido na Bahia vai pagar o preço do medo de ter um político que não se deixa manietar.
É isso, Salvador tem agora como vereador um homem que eu acho que o Brasil gostaria (mas o partido não quiz) de ter no Senado.
Enfim…meu pai permanece honrando a sua história.
Grande abraço,
Cristina
Waldir, um grande exemplo
Waldir Pires foi eleito vereador pela cidade de Salvador com 13.801 votos, na sexta colocação geral e em primeiro na coligação PP-PT-PTB, que fez 10 Vereadores em 43.
Abaixo segue a mensagem que Cristina Pires enviou a seu amigo, nosso companheiro Mário Assis, sempre presente aqui no Blog da Tribuna.
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Oi. Mário,
Acho que ele teve uma BELA vitória. A sua votação equivaleu a pouco mais de 1% dos eleitores e fez dele o mais votado do seu partido (bem a frente do seguinte).
Achei ótimo porque não lhe deram nem um segundo a mais do que qualquer outro candidato, mesmo ele tendo tanto a dizer depois de mais de 65 anos na política. Mas os seus 16 segundos, somados a um árduo trabalho corpo a corpo, se não foram suficientes para que um número maior de eleitores soubesse que ele era candidato (já que a falta de apoio também foi grande em material e a campanha
foi bem simples), ao menos ajudaram no seu desempenho.
Eu, particularmente, fico perplexa com a falta de idealismo e de comprometimento político do governador de lá, que coloca o seu orgulho pessoal e a sua vaidade à frente até da possibilidade de dar mais espaço a um reconhecido puxador de votos.
O resultado está aí: candidatos bons – e até quem já tinha liderança na Câmara – não entraram. O partido na Bahia vai pagar o preço do medo de ter um político que não se deixa manietar.
É isso, Salvador tem agora como vereador um homem que eu acho que o Brasil gostaria (mas o partido não quiz) de ter no Senado.
Enfim…meu pai permanece honrando a sua história.
Grande abraço,
Cristina
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