O partido dos mensaleiros desdenha da democracia, afronta
as instituições e avilta a Justiça
Mal o Supremo
Tribunal Federal (STF) decretou a proscrição de José Dirceu e seus asseclas da
política brasileira, o PT lançou-se numa investida desesperada para tentar
transformar decisões tomadas no mais estrito respeito ao Estado Democrático de
Direito em golpismo.
É parte da disposição
infinda dos petistas a se agarrarem com unhas e dentes ao poder.
O PT e seus próceres vêm se dedicando nos últimos dias a achincalhar a mais alta corte de Justiça do país. Agem insuflados pelo seu líder máximo.
O PT e seus próceres vêm se dedicando nos últimos dias a achincalhar a mais alta corte de Justiça do país. Agem insuflados pelo seu líder máximo.
Na terça-feira, tão
logo ficara selada a condenação de Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares pelos
ministros do Supremo por crime de corrupção ativa, Lula conclamara a militância
petista a mostrar os caninos e "dar o troco".
Foi seguido de
imediato.
O primeiro a obedecer-lhe foi o "chefe da quadrilha".
O primeiro a obedecer-lhe foi o "chefe da quadrilha".
José Dirceu deixou
seu refúgio em Vinhedo, de onde agora só sai escoltado por capangas, para
dirigir-se aos petistas reunidos no Diretório Nacional.
Sua fala resume tudo
o que o PT pensa e quer, tudo o que o Brasil pode esperar caso a legenda que há
dez anos governa o país saia-se vencedora desta eleição municipal.
Dirceu (disse) ontem que não importa o
que a mais alta corte de Justiça do país decidiu sobre ele e seus mensaleiros,
ao condená-los a, quiçá, passar uns anos na cadeia. O que vale é ganhar eleição,
especialmente em São Paulo.
E é exatamente isso o que significa um eventual triunfo do PT na maior metrópole do continente e em outras 21 cidades em que o partido disputará o segundo turno: a vitória do mensalão.
O PT tem dez réus entre os julgados pelo STF.
Destes, só um - Luiz
Gushiken - foi considerado inocente até agora.
Mais quatro começaram
a ser condenados ontem por crime de lavagem de dinheiro.
E, na semana que vem, toda a cúpula petista à época em que Lula ascendeu à presidência da República, com Dirceu à frente, voltará ao banco dos réus por crime de formação de quadrilha.
Esse pessoal continua dando as cartas no PT, como ficou claro pela destacada participação que Dirceu e Genoino tiveram ontem na reunião da direção nacional do partido. Que não haja dúvidas: quem manda no PT ainda são os mensaleiros; quem se elege pelo PT ainda são os mensaleiros; onde o PT vence e governa, ainda prevalecem os mensaleiros.
Contra esta constatação irrefutável, os petistas ressuscitam, mais uma vez, a tese de que são vítimas.
E, na semana que vem, toda a cúpula petista à época em que Lula ascendeu à presidência da República, com Dirceu à frente, voltará ao banco dos réus por crime de formação de quadrilha.
Esse pessoal continua dando as cartas no PT, como ficou claro pela destacada participação que Dirceu e Genoino tiveram ontem na reunião da direção nacional do partido. Que não haja dúvidas: quem manda no PT ainda são os mensaleiros; quem se elege pelo PT ainda são os mensaleiros; onde o PT vence e governa, ainda prevalecem os mensaleiros.
Contra esta constatação irrefutável, os petistas ressuscitam, mais uma vez, a tese de que são vítimas.
Anteriormente, da
imprensa e das "elites"; agora, vão mais longe:
também da
Justiça.
É o tradicional
horror dos partidários de Lula, Dilma e seus correligionários condenados pelo
Supremo às instituições da democracia.
Segundo a (Folha de S.Paulo), o condenado José Dirceu já deixou claro o que quer que seu partido imponha à nação em resposta ao julgamento do STF:
Segundo a (Folha de S.Paulo), o condenado José Dirceu já deixou claro o que quer que seu partido imponha à nação em resposta ao julgamento do STF:
"criação de controles para a mídia e o
Judiciário". Nesta cruzada, de acordo com o ( Correio
Braziliense,) o
quadrilheiro-mor da turma mensaleira pretende rodar o país "para se defender e
criticar o veredicto do STF".
Dirceu ecoa a voz e
as vontades do chefe, Lula. Como, aliás, sempre fez desde que operou a montagem
da estrutura política que elegeu o petista e, posteriormente, já "entre quatro
paredes de um palácio presidencial", comandou o mensalão. "Ele [Lula] dava as
ordens e Dirceu ia a campo executar.
O que na boca de Lula
eram metáforas, nas de Zé Dirceu viravam verdade", relembra um deputado do PT
ouvido por (O
Globo.)
Para a direção petista, ecoando o que Lula dissera anteontem, o que há na condenação de seus líderes é "intolerância", "falta de vocação democrática" e "hipocrisia".
Trata-se da estratégia posta em marcha pelo partido dos mensaleiros de tentar politizar o resultado do julgamento - iniciativa que já vem se desenrolando nas redes sociais por meio de uma patrulha arrogante paga a soldo do Estado petista, a quem só compraz o silêncio e a subserviência.
Mas, não:
o que há são decisões
soberanas, equilibradas, técnicas, objetivas tomadas pela nossa suprema corte de
Justiça em relação a um esquema criminoso de desvio de dinheiro que deveria
servir para melhorar as condições de vida dos brasileiros, mas que foi parar nos
bolsos de políticos corruptos comprados por governantes igualmente
corruptos.
O que há é pura e
simplesmente o mensalão que o PT montou.
E este não pode avançar um passo mais, sob pena de o país ver-se vergado a esta "agenda criminosa", a este "golpe no conteúdo da democracia", a este projeto de poder urdido sob "velha, matreira e renitente inspiração patrimonialista", conforme as definitivas (palavras) dos ministros Celso de Mello e Carlos Ayres Britto ontem.
E este não pode avançar um passo mais, sob pena de o país ver-se vergado a esta "agenda criminosa", a este "golpe no conteúdo da democracia", a este projeto de poder urdido sob "velha, matreira e renitente inspiração patrimonialista", conforme as definitivas (palavras) dos ministros Celso de Mello e Carlos Ayres Britto ontem.
O que o STF condenou
foi uma forma nefasta de fazer política, sempre visando a hegemonia e a
subjugação dos adversários. Ao golpe que o PT tentou impor à nação, virá a
resposta irretorquível das urnas.
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
O golpe
final
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