Nessa época que precede as eleições para a diretoria do Flamengo, vê-se
claramente o aflorar dos defeitos da alma humana. Evidencia-se, sobretudo, o
comportamento de pessoas vaidosas que se realizam vendo seus nomes projetados
nos holofotes midiáticos. Ninguém, em estado de normalidade, se engana a si
mesmo. Sabem os que assim agem, despossuídos, tanto de suporte eleitoral para a
disputa, quanto de capacidade para gerir os destinos do Clube Mais Querido do
Mundo.
Como sabido, trata-se de entidade cuja diretoria precisa interagir com quase 40 milhões de adeptos radicados nas mais diversas regiões do território pátrio. Parece haver, entre os tais candidatos, quem, padecente de desvio psíquico, não possua autocrítica necessária, consubstanciada na percepção de que a presidência do Flamengo deve estar reservada aos verdadeiramente bem dotados.
Não precisamos ser exigentes além da conta para perceber que pigmeus, nesse caso, se habilitam a chegar ao comando de um gigante, já não fosse a enfiada de figuras pequenas que causaram males inauditos às finanças, ao patrimônio e à respeitabilidade dessa instituição esportiva ímpar.
A dinâmica da vida não condescende com a desproporção entre administrador e ente administrado. O grande não pode ser bem comandado pelo pequeno. Jamais haverá o indispensável ajuste.
O Flamengo é um mundo que precisa, mediante estudos e diagnósticos minuciosos, ser visualizado pelos que pretendem geri-lo. Quem quer chegue à presidência, nas eleições de 3 de dezembro, vai precisar de muitos assessores capazes para interagir com os milhões de adeptos, quer visitando as comunidades pessoalmente, quer contactando-a por outros meios ao alcance.
Será inaceitável um clube tão rico em potencialidades viver nesse estado de penúria por incapacidade dos que fingem administrá-lo. Por inépcia dos que integram a diretoria sem nenhum altruísmo, muito mais preocupados com obter proveitos. A honradez do novo presidente deve andar junta com a competência pessoal e a grandeza de vistas. Tudo sob o signo da transparência e do diálogo vivificador. Não esquecer jamais a boa assessoria, os conselhos e sugestões de flamenguistas sabidamente honrados, que se destacam em suas atividades.
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IDEALISMO
Os maiores clarões de inteligência precisam estar dentro da Gávea com a missão de estudar, à minúcia, o clube. Rubro-negros, por exemplo, do idealismo, preparo e austeridade de um Hélio Fernandes, precisam ser sempre consultados. Indispensável seja criado um setor para interagir com os torcedores, onde quer residam.
Por conhecerem estes as peculiaridades regionais, encontram-se legitimados a apresentar sugestões de inquestionável valor. Todos sabem quanto pode significar uma idéia, mesmo carente de aperfeiçoamento. Ninguém desconhece que os maiores empreendimentos, em escala universal, no decurso da história, começaram com uma simples ideia. Os chineses souberam formalizar, com argúcia, essa realidade.
Quem quer venha ocupar a presidência do Flamengo precisa conscientizar-se de que existem milhares de rubro-negros, mesmo nas lonjuras da hinterlândia, dotados dos melhores dons de liderança e, também, vitoriosos nas conquistas do capitalismo, por terem sabido, com trabalho eficiente, transformar potencialidades em riquezas. Esses vultos insignes precisam ser procurados, pela diretoria, por terem muito com que colaborar, sem precisarem sair de suas comunidades.
Nos estudos a serem desenvolvidos, não pode faltar luzes do que pode realizar, em todos os quadrantes do território nacional, a mulher flamenguista. Esta, com praticidade e senso de minúcia que lhe são ínsitos, muito pode fazer na mobilização nacional pelo soerguimento do clube que amam.
Se continuarem a gerir esse grande instituição esportiva com medidas meramente burocráticas e convencionais, as evidências não apontam como pagar a dívida descontrolada e como solucionar tantos problemas outros geradores de desordem. É imperioso que os estudiosos busquem fórmulas de mobilização da torcida, aglutinando-a nos locais onde moram — nos Centros Comunitários Rubro-Negros — para a criação de receitas e para o advento de lideranças novas à altura da grandiosidade do Clube de Regatas do Flamengo!
Conscientizemo-nos, uma vez por todas, de que o gigante não pode continuar comandado por pigmeus!
11 de novembro de 2012
Hugo Gomes de Almeida
Como sabido, trata-se de entidade cuja diretoria precisa interagir com quase 40 milhões de adeptos radicados nas mais diversas regiões do território pátrio. Parece haver, entre os tais candidatos, quem, padecente de desvio psíquico, não possua autocrítica necessária, consubstanciada na percepção de que a presidência do Flamengo deve estar reservada aos verdadeiramente bem dotados.
Não precisamos ser exigentes além da conta para perceber que pigmeus, nesse caso, se habilitam a chegar ao comando de um gigante, já não fosse a enfiada de figuras pequenas que causaram males inauditos às finanças, ao patrimônio e à respeitabilidade dessa instituição esportiva ímpar.
A dinâmica da vida não condescende com a desproporção entre administrador e ente administrado. O grande não pode ser bem comandado pelo pequeno. Jamais haverá o indispensável ajuste.
O Flamengo é um mundo que precisa, mediante estudos e diagnósticos minuciosos, ser visualizado pelos que pretendem geri-lo. Quem quer chegue à presidência, nas eleições de 3 de dezembro, vai precisar de muitos assessores capazes para interagir com os milhões de adeptos, quer visitando as comunidades pessoalmente, quer contactando-a por outros meios ao alcance.
Será inaceitável um clube tão rico em potencialidades viver nesse estado de penúria por incapacidade dos que fingem administrá-lo. Por inépcia dos que integram a diretoria sem nenhum altruísmo, muito mais preocupados com obter proveitos. A honradez do novo presidente deve andar junta com a competência pessoal e a grandeza de vistas. Tudo sob o signo da transparência e do diálogo vivificador. Não esquecer jamais a boa assessoria, os conselhos e sugestões de flamenguistas sabidamente honrados, que se destacam em suas atividades.
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IDEALISMO
Os maiores clarões de inteligência precisam estar dentro da Gávea com a missão de estudar, à minúcia, o clube. Rubro-negros, por exemplo, do idealismo, preparo e austeridade de um Hélio Fernandes, precisam ser sempre consultados. Indispensável seja criado um setor para interagir com os torcedores, onde quer residam.
Por conhecerem estes as peculiaridades regionais, encontram-se legitimados a apresentar sugestões de inquestionável valor. Todos sabem quanto pode significar uma idéia, mesmo carente de aperfeiçoamento. Ninguém desconhece que os maiores empreendimentos, em escala universal, no decurso da história, começaram com uma simples ideia. Os chineses souberam formalizar, com argúcia, essa realidade.
Quem quer venha ocupar a presidência do Flamengo precisa conscientizar-se de que existem milhares de rubro-negros, mesmo nas lonjuras da hinterlândia, dotados dos melhores dons de liderança e, também, vitoriosos nas conquistas do capitalismo, por terem sabido, com trabalho eficiente, transformar potencialidades em riquezas. Esses vultos insignes precisam ser procurados, pela diretoria, por terem muito com que colaborar, sem precisarem sair de suas comunidades.
Nos estudos a serem desenvolvidos, não pode faltar luzes do que pode realizar, em todos os quadrantes do território nacional, a mulher flamenguista. Esta, com praticidade e senso de minúcia que lhe são ínsitos, muito pode fazer na mobilização nacional pelo soerguimento do clube que amam.
Se continuarem a gerir esse grande instituição esportiva com medidas meramente burocráticas e convencionais, as evidências não apontam como pagar a dívida descontrolada e como solucionar tantos problemas outros geradores de desordem. É imperioso que os estudiosos busquem fórmulas de mobilização da torcida, aglutinando-a nos locais onde moram — nos Centros Comunitários Rubro-Negros — para a criação de receitas e para o advento de lideranças novas à altura da grandiosidade do Clube de Regatas do Flamengo!
Conscientizemo-nos, uma vez por todas, de que o gigante não pode continuar comandado por pigmeus!
11 de novembro de 2012
Hugo Gomes de Almeida
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