A economia não é mais o carro-chefe nas eleições modernas. Tampouco importam as revelações que dão conta que o partido vencedor está envolvido em crimes, que o candidato a ou b é gay, ou ex-viciado em coca. Não, o que ganha eleições é a desinformação, isto é, quem engana mais, quem desinforma mais. Não estou falando de simples mentiras, mas de uma agenda completa de ofertas fáceis, liberalização de costumes, ataque às religiões, à tradição, quase uma agenda satânica. Obama é o Lula americano. Para a mídia mundial ele é o cara, embora mentiroso, ex-viciado, pró-islã, anticristão, e até nascido no Kenia, como se traiu sua mulher falando demais durante a campanha. O povo não está nem aí. Tem medo das repercussões se ficar contra e votar contra, porque teme ser chamado de conservador, atrasado, reacionário, que está atrasado em relação ao seu tempo, etc.
O mesmo se diz
de Lula e Dilma. Não importa se o PT está sendo revelado como mandante do maior
crime de corrupção da história do país. Seus eleitores se deixaram convencer
(através de um longo processo de lavagem cerebral gramscista) que essas
incidências não alteram o fundamental da sua escolha eleitoral: esses candidatos
são da esquerda, são socialistas e comunistas, mas o que isso tem de mau? A
direita é o mal; a direita é o atraso, a direita é
retrocesso, mesmo embora progresso algum tenha sido feito, nem tampouco a
população tenha ficado mais feliz, como gosta de rezar a ingenuidade psicológica
em ululante maioria na grande imprensa. Por falar nisso, vem aí a felicidade
obrigatória decretada por algum psicólogo e/ou psiquiatra de miolo mole. Deve
ser a felicidade das drogas liberadas.
A grande
imprensa ajuda a explicar porque a contradição da falsa felicidade é tão
facilmente vendida às consciências. A grande mídia é parte essencial nessa
lavagem cerebral. Trinta anos repetindo mentiras e slogans socialistas, não só
torna o povo socialista sem o saber, como ele ainda defende com unhas e dentes,
embora cada vez menos afiados e presentes, o senhor que o escraviza.
“Mas se a
imprensa diz que eu não sou escravo, então eu não sou”. “Se a grande
imprensa diz que eu sou feliz, então eu sou feliz e não sabia”.
“Obrigado Jornal Nacional”. “Obrigado David Coimbra por me deixar
saber que Lula e Obama são heróis”. “O que seria de mim se não
existisse a imprensa que me deixa feliz, confortável e seguro de que o meu voto
foi bem dado”. “Não tenho palavras...”. Isso lembra a piada
irônica do comediante americano Grouxo Marx: "vocês acreditam nos seus olhos ou
nas minhas palavras?"
E o povão não
tem mais palavras, assim como não sabe ler nem escrever. Apenas acredita. E
assim o povão enganado por profissionais militantes – intelectuais orgânicos na
categorização de Antonio Gramsci – segue sua vidinha enchendo de poder
quadrilhas inteiras como as que ocorrem na Argentina e no Brasil. Um fenômeno
psicológico (e pasmem, escondido dos próprios psicólogos) que está atuando nas
mentes débeis explica essa brutal contradição: chama-se dissonância cognitiva.
Por conta da dissonância cognitiva o povo não quer saber o que está ocorrendo na
realidade. Isso lhe custaria muito raciocínio, sacrifício, arrependimento (dar o
braço a torcer), e até um pequeno investimento em informação. Mas o coitado,
enganado como nunca, é levado a pensar que, vendo o Jornal Nacional antes da
novela que o aliena, que comprando e lendo os jornalões do país, está bem
informado. Até jornalistas bem conscientes de como opera a dissonância cognitiva
acreditam e defendem que o cidadão que compra mais de dois jornais está bem
informado. Isso é ingenuidade, embora essa ocorra mais facilmente naqueles que
tem uma quedinha por um ditador populista, comunista, gauchesco, de fartos
bigodes. Aliás, populismo não: socialismo.
Daí os
comentários mentirosos, profundamente desinformadores dos davis
coimbras mundo afora. “Obama é herói’. Para esses comentaristas
engajados na vitória do socialismo que se imaginam portadores de uma mente
aberta às novas idéias (coincidentemente idéias comunistas!), que são
liberals quando falam inglês e, portanto, são certinhos e corretinhos
politicamente falando, Obama é um herói e que ele representa a Nova América.
Alto lá: em uma população de 320 milhões de pessoas Obama recebeu votos de 53
milhões de pessoas, aproximadamente um sexto da população. Dilma Roussef foi
eleita com 52% dos votos dos brasileiros; Haddad foi eleito prefeito em São
Paulo com 3,5 milhões de votos, um pouco mais da votação do Serra. Isso não
deveria levar tais comentadores a conclusões absolutas da vitória das idéias da
esquerda sobre as idéias da direita conservadora. A tendência das sociedades
modernas votar em idéias socialistas é uma realidade. Mas porque o fazem? Por
que a direita foi satanizada pela propaganda globalista. Houve tempos que era o
contrário.
O episódio atual
na Argentina, onde a presidente maluca está tendo sua credibilidade erodida
(dolorosamente para os egos comunistas) por multidões que acorrem às ruas, e
outras multidões que nem saíram de casa, mostra também um arrependimento eficaz.
O fenômeno da dissonância ficou explícito e isso está provocando horror nas
hostes comunistas do Foro de São Paulo na Argentina. Parece que Cristina
Kirchner está com os dias contados. Mas assim pensaríamos do lulopetismo e seu
papel corrupto no Brasil em toda a história da ascensão do socialismo ao poder?
Ainda é cedo para afirmar isso; o Brasil não é a Argentina. Tenho que admitir
que o povo argentino não é covarde. Pelo contrário, o povo argentino agora ataca
quem tenta lhes subtrair a liberdade e a segurança econômica por atos movidos
por puro fanatismo ideológico de coloração vermelha e por métodos fascistas.
Aqui nós fomos roubados (com a ajuda da Zero Hora, do Jornal Nacional, da Folha
de São Paulo, do Estadão, etc) e continuamos calados, com medo de ladrões. Essa
“opinião pública”, e mais a educação ideológica a que nossos estudantes estão
submetidos há duas décadas nos retirou a capacidade de reação.
A coisa só mudou
de figura agora, onde o medo de morrer é o maior fator. Tal é o caso do
TERRORISMO ora em curso em São Paulo. Centenas de assassinatos em 15 dias por
motivos fúteis – as vítimas são escolhidas ao acaso para morrer – caracterizam
ações TERRORISTAS. Mas os jornalões estão proibidos pelo PCC-PT, o partido
criminoso que está por trás dessas mortes, a divulgar e publicar a palavra
TERRORISMO. Anos atrás Lula determinou que o TERRORISMO não existe no Brasil. E
desde então a palavra e os atos TERRORISTAS desapareceram da imprensa. Agora, de
novo, as famílias dos mortos são obrigadas a aceitar a tese do Estado que
TERRORISMO não houve nessas mortes. Até quando ficaremos calados e aceitaremos o
que está na cara? Haja dissonância cognitiva e medo, muito medo, para que este
silêncio continue!
Tal o efeito da
propaganda e da desinformação. Isso aconteceu de forma similar com o próprio
Obama que, antes mesmo de tomar posse em 23 de janeiro de 2009, foi agraciado
com o Prêmio Nobel da Paz! Incrível a desfaçatez da Nova Ordem Mundial! Foi o
primeiro Prêmio Nobel Preventivo da história. Obama então ficou impedido de
declarar guerras. Mas achou quem o fizesse por ele, e assim a farsa do herói
pacificador foi construída para os puxa-sacos otários o elogiarem anos
depois.
Conclusão: a
salvação são os jornalistas amadores, isto é, nós. Nós não temos compromisso com
o crime organizado em partidos políticos. Não aceitamos causas ideológicas para
cometimento de crimes. Nós não aceitamos crime algum, e queremos a mesma cadeia
para quem comete crimes!
11 de novembro de 2012
charles london
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