"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 11 de novembro de 2012

SOBRE OBAMAS, CRISTINAS KIRCHNER, LULAS E DILMAS

 

A economia não é mais o carro-chefe nas eleições modernas. Tampouco importam as revelações que dão conta que o partido vencedor está envolvido em crimes, que o candidato a ou b é gay, ou ex-viciado em coca. Não, o que ganha eleições é a desinformação, isto é, quem engana mais, quem desinforma mais. Não estou falando de simples mentiras, mas de uma agenda completa de ofertas fáceis, liberalização de costumes, ataque às religiões, à tradição, quase uma agenda satânica. Obama é o Lula americano. Para a mídia mundial ele é o cara, embora mentiroso, ex-viciado, pró-islã, anticristão, e até nascido no Kenia, como se traiu sua mulher falando demais durante a campanha. O povo não está nem aí. Tem medo das repercussões se ficar contra e votar contra, porque teme ser chamado de conservador, atrasado, reacionário, que está atrasado em relação ao seu tempo, etc.
O mesmo se diz de Lula e Dilma. Não importa se o PT está sendo revelado como mandante do maior crime de corrupção da história do país. Seus eleitores se deixaram convencer (através de um longo processo de lavagem cerebral gramscista) que essas incidências não alteram o fundamental da sua escolha eleitoral: esses candidatos são da esquerda, são socialistas e comunistas, mas o que isso tem de mau? A direita é o mal; a direita é o atraso, a direita é retrocesso, mesmo embora progresso algum tenha sido feito, nem tampouco a população tenha ficado mais feliz, como gosta de rezar a ingenuidade psicológica em ululante maioria na grande imprensa. Por falar nisso, vem aí a felicidade obrigatória decretada por algum psicólogo e/ou psiquiatra de miolo mole. Deve ser a felicidade das drogas liberadas.
A grande imprensa ajuda a explicar porque a contradição da falsa felicidade é tão facilmente vendida às consciências. A grande mídia é parte essencial nessa lavagem cerebral. Trinta anos repetindo mentiras e slogans socialistas, não só torna o povo socialista sem o saber, como ele ainda defende com unhas e dentes, embora cada vez menos afiados e presentes, o senhor que o escraviza.
Mas se a imprensa diz que eu não sou escravo, então eu não sou”. “Se a grande imprensa diz que eu sou feliz, então eu sou feliz e não sabia”. “Obrigado Jornal Nacional”. “Obrigado David Coimbra por me deixar saber que Lula e Obama são heróis”. “O que seria de mim se não existisse a imprensa que me deixa feliz, confortável e seguro de que o meu voto foi bem dado”. “Não tenho palavras...”. Isso lembra a piada irônica do comediante americano Grouxo Marx: "vocês acreditam nos seus olhos ou nas minhas palavras?"
E o povão não tem mais palavras, assim como não sabe ler nem escrever. Apenas acredita. E assim o povão enganado por profissionais militantes – intelectuais orgânicos na categorização de Antonio Gramsci – segue sua vidinha enchendo de poder quadrilhas inteiras como as que ocorrem na Argentina e no Brasil. Um fenômeno psicológico (e pasmem, escondido dos próprios psicólogos) que está atuando nas mentes débeis explica essa brutal contradição: chama-se dissonância cognitiva. Por conta da dissonância cognitiva o povo não quer saber o que está ocorrendo na realidade. Isso lhe custaria muito raciocínio, sacrifício, arrependimento (dar o braço a torcer), e até um pequeno investimento em informação. Mas o coitado, enganado como nunca, é levado a pensar que, vendo o Jornal Nacional antes da novela que o aliena, que comprando e lendo os jornalões do país, está bem informado. Até jornalistas bem conscientes de como opera a dissonância cognitiva acreditam e defendem que o cidadão que compra mais de dois jornais está bem informado. Isso é ingenuidade, embora essa ocorra mais facilmente naqueles que tem uma quedinha por um ditador populista, comunista, gauchesco, de fartos bigodes. Aliás, populismo não: socialismo.
Daí os comentários mentirosos, profundamente desinformadores dos davis coimbras mundo afora. “Obama é herói’. Para esses comentaristas engajados na vitória do socialismo que se imaginam portadores de uma mente aberta às novas idéias (coincidentemente idéias comunistas!), que são liberals quando falam inglês e, portanto, são certinhos e corretinhos politicamente falando, Obama é um herói e que ele representa a Nova América. Alto lá: em uma população de 320 milhões de pessoas Obama recebeu votos de 53 milhões de pessoas, aproximadamente um sexto da população. Dilma Roussef foi eleita com 52% dos votos dos brasileiros; Haddad foi eleito prefeito em São Paulo com 3,5 milhões de votos, um pouco mais da votação do Serra. Isso não deveria levar tais comentadores a conclusões absolutas da vitória das idéias da esquerda sobre as idéias da direita conservadora. A tendência das sociedades modernas votar em idéias socialistas é uma realidade. Mas porque o fazem? Por que a direita foi satanizada pela propaganda globalista. Houve tempos que era o contrário.
O episódio atual na Argentina, onde a presidente maluca está tendo sua credibilidade erodida (dolorosamente para os egos comunistas) por multidões que acorrem às ruas, e outras multidões que nem saíram de casa, mostra também um arrependimento eficaz. O fenômeno da dissonância ficou explícito e isso está provocando horror nas hostes comunistas do Foro de São Paulo na Argentina. Parece que Cristina Kirchner está com os dias contados. Mas assim pensaríamos do lulopetismo e seu papel corrupto no Brasil em toda a história da ascensão do socialismo ao poder? Ainda é cedo para afirmar isso; o Brasil não é a Argentina. Tenho que admitir que o povo argentino não é covarde. Pelo contrário, o povo argentino agora ataca quem tenta lhes subtrair a liberdade e a segurança econômica por atos movidos por puro fanatismo ideológico de coloração vermelha e por métodos fascistas. Aqui nós fomos roubados (com a ajuda da Zero Hora, do Jornal Nacional, da Folha de São Paulo, do Estadão, etc) e continuamos calados, com medo de ladrões. Essa “opinião pública”, e mais a educação ideológica a que nossos estudantes estão submetidos há duas décadas nos retirou a capacidade de reação.
A coisa só mudou de figura agora, onde o medo de morrer é o maior fator. Tal é o caso do TERRORISMO ora em curso em São Paulo. Centenas de assassinatos em 15 dias por motivos fúteis – as vítimas são escolhidas ao acaso para morrer – caracterizam ações TERRORISTAS. Mas os jornalões estão proibidos pelo PCC-PT, o partido criminoso que está por trás dessas mortes, a divulgar e publicar a palavra TERRORISMO. Anos atrás Lula determinou que o TERRORISMO não existe no Brasil. E desde então a palavra e os atos TERRORISTAS desapareceram da imprensa. Agora, de novo, as famílias dos mortos são obrigadas a aceitar a tese do Estado que TERRORISMO não houve nessas mortes. Até quando ficaremos calados e aceitaremos o que está na cara? Haja dissonância cognitiva e medo, muito medo, para que este silêncio continue!
Tal o efeito da propaganda e da desinformação. Isso aconteceu de forma similar com o próprio Obama que, antes mesmo de tomar posse em 23 de janeiro de 2009, foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz! Incrível a desfaçatez da Nova Ordem Mundial! Foi o primeiro Prêmio Nobel Preventivo da história. Obama então ficou impedido de declarar guerras. Mas achou quem o fizesse por ele, e assim a farsa do herói pacificador foi construída para os puxa-sacos otários o elogiarem anos depois.
Conclusão: a salvação são os jornalistas amadores, isto é, nós. Nós não temos compromisso com o crime organizado em partidos políticos. Não aceitamos causas ideológicas para cometimento de crimes. Nós não aceitamos crime algum, e queremos a mesma cadeia para quem comete crimes!
 
11 de novembro de 2012
charles london

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