Depois de lançar um dos maiores ataques a Gaza desde a invasão de quatro anos atrás, Israel passou a mobilizar tropas militares de reserva, o que está sendo interpretado como o primeiro passo para uma nova invasão. Nesta quarta-feira, o chefe do braço militar do grupo terrorista Hamas, Ahmed Jabari, foi morto em uma ofensiva aérea israelense. O bombardeio atingiu pelo menos 20 alvos e provocou reações do Egito, que exigiu a "suspensão imediata" dos ataques.
Ministros reunidos em Jerusalém concordaram “em permitir que as Forças de Defesa de Israel alistem reservistas de acordo com a necessidade e a autorização do ministro da Defesa”, informa um comunicado divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A operação, que está sendo chamada de “Pilar de Defesa” em resposta a repetidos ataques com foguetes lançados por militantes palestinos, teria deixado pelo menos outros oito mortos e 40 feridos.
A brasileira Karina Auerbach, que mora em Israel desde 2000, disse, em entrevista ao site de VEJA, que o sentimento entre a população local é de que o exército está pronto para invadir Gaza a qualquer momento. Ela contou que seu marido, Xhai, de 33 anos, foi um dos convocados. Ele trabalha no exército na área de controle de armas químicas.
Segundo ela, o sul do país está totalmente parado. As aulas foram interrompidas e as autoridades recomendaram que as pessoas passem a noite em abrigos. “Estamos sempre preparados para ir para um abrigo, estocar comida”, disse Karina, comentando a sensação constante entre os israelenses de que o país pode ser atacado. “A gente sempre pensa que pode ter uma guerra a qualquer momento, a guerra está sempre em mente”.
Questionada sobre o conflito ocorrido na Faixa de Gaza entre 2008 e 2009, Karina disse acreditar que agora a situação é muito mais perigosa. “Naquela época, a ameaça do Irã não era tão grande, sentimos a ameaça muito mais próxima, em razão da bomba atômica. O Egito também estava muito mais estável, agora é um caos total, muito mais radical”, disse, explicando que existe o medo de que países da região se juntem para atacar Israel.
Histórico - Jabari foi o mais alto funcionário do Hamas a ser morto desde a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, há quatro anos. Após o anúncio de sua morte, chamados por vingança foram transmitidos pela rádio do grupo terrorista. "A ocupação abriu as portas do inferno", disse um porta-voz da organização. "Israel declarou guerra contra Gaza e eles vão arcar com a responsabilidade pelas consequências".
Guerra - O ataque destruiu a esperança de uma trégua entre as partes, depois de cinco dias de crescente violência. O conflito registrado há quatro anos teve início após uma semana de ataques aéreos e bombardeios, seguidos de uma invasão terrestre da faixa costeira bloqueada. Cerca de 1.400 palestinos e 13 israelenses morreram na ocasião.O Hamas, que governa Gaza desde 2007, não reconhece a existência de Israel.
Ministros reunidos em Jerusalém concordaram “em permitir que as Forças de Defesa de Israel alistem reservistas de acordo com a necessidade e a autorização do ministro da Defesa”, informa um comunicado divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A operação, que está sendo chamada de “Pilar de Defesa” em resposta a repetidos ataques com foguetes lançados por militantes palestinos, teria deixado pelo menos outros oito mortos e 40 feridos.
A brasileira Karina Auerbach, que mora em Israel desde 2000, disse, em entrevista ao site de VEJA, que o sentimento entre a população local é de que o exército está pronto para invadir Gaza a qualquer momento. Ela contou que seu marido, Xhai, de 33 anos, foi um dos convocados. Ele trabalha no exército na área de controle de armas químicas.
Segundo ela, o sul do país está totalmente parado. As aulas foram interrompidas e as autoridades recomendaram que as pessoas passem a noite em abrigos. “Estamos sempre preparados para ir para um abrigo, estocar comida”, disse Karina, comentando a sensação constante entre os israelenses de que o país pode ser atacado. “A gente sempre pensa que pode ter uma guerra a qualquer momento, a guerra está sempre em mente”.
Questionada sobre o conflito ocorrido na Faixa de Gaza entre 2008 e 2009, Karina disse acreditar que agora a situação é muito mais perigosa. “Naquela época, a ameaça do Irã não era tão grande, sentimos a ameaça muito mais próxima, em razão da bomba atômica. O Egito também estava muito mais estável, agora é um caos total, muito mais radical”, disse, explicando que existe o medo de que países da região se juntem para atacar Israel.
Histórico - Jabari foi o mais alto funcionário do Hamas a ser morto desde a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, há quatro anos. Após o anúncio de sua morte, chamados por vingança foram transmitidos pela rádio do grupo terrorista. "A ocupação abriu as portas do inferno", disse um porta-voz da organização. "Israel declarou guerra contra Gaza e eles vão arcar com a responsabilidade pelas consequências".
Guerra - O ataque destruiu a esperança de uma trégua entre as partes, depois de cinco dias de crescente violência. O conflito registrado há quatro anos teve início após uma semana de ataques aéreos e bombardeios, seguidos de uma invasão terrestre da faixa costeira bloqueada. Cerca de 1.400 palestinos e 13 israelenses morreram na ocasião.O Hamas, que governa Gaza desde 2007, não reconhece a existência de Israel.
15 de novembro de 2012
in aluizio amorim
Nenhum comentário:
Postar um comentário