"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

MARCO ANTONIO VILLA FALA SOBRE O LIVRO QUE O TRANSFORMOU NO HISTORIADOR DO MENSALÃO

 

Na primeira parte da entrevista, o professor da Universidade Federal de São Carlos descreve as origens, a gestação e a estrutura do livro sobre o maior julgamento da história do Supremo Tribunal Federal.


No segundo bloco, Marco Antonio Villa destaca a maturidade e o bom trabalho do Ministério Público Federal, que contrastou com o desempenho medíocre dos advogados de defesa liderados por Márcio Thomaz Bastos.


Na terceira parte, reservada à performance dos ministros do STF, Villa revela que foi positivamente surpreendido pela postura adotada por Marco Antonio Mello, Luiz Fux e Rosa Weber. Mas o grande personagem da história, registra, é Joaquim Barbosa.


No quarto e último bloco, depois de reiterar que o mensalão foi uma tentativa de assalto ao Estado brasileiro, o entrevistado aplaude a condenação dos protagonistas do escândalo. “A punição abre caminho para a criação de uma jurisprudência sobre crimes que envolvem corrupção”, afirma. “O Zé Dirceu é pior que o PCC”.

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