Aprendemos com a imprensa brasileira que Rosemary Nóvoa Noronha é “amiga íntima” de Lula. Ah, bom!
Certo. A história é rica em “amizades íntimas”, embora nem todas resultassem em emprego público e casos de corrupção.
Vamos lembrar alguns:
– Rainha de Sabá, amiga íntima de Salomão;
– Cleópatra, amiga íntima de Marco Antônio;
– Madame de Pompadour, amiga íntima de Luís XV;
– Marquesa de Santos, amiga íntima de D. Pedro I;
– Luísa Margarida Portugal e Barros, amiga íntima de D. Pedro II;
– Aimeé Lopes, amiga íntima de Getúlio Vargas;
– Maria Lúcia Pedroso, amiga íntima de Juscelino Kubitschek;
– Ana Bolena, amiga íntima de Henrique VIII – sua desgraça, coitada!, foi ter virado mulher dele…;
– Camilla Parker-Bowles, amiga íntima e hoje mulher do príncipe Charles (os ingleses têm essa mania….);
– Marilyn Monroe, amiga íntima de John Kennedy;
– Anne Pingeot, amiga íntima de Mitterrand;
– Mademoiselle Dubois: segundo seus diários, teve exatos 16.527 “amigos íntimos”;
– Rimbaud, amigo íntimo de Verlaine;
– Oscar Wilde, amigo íntimo de Alfred Douglas;
– Clara Petacci, amiga íntima de Mussolini;
– Christine Keeler, amiga íntima de John Profumo;
– Messalina, amiga íntima de quase todo o… Império Romano!!!
É claro que há muitos outros casos. A Carminha, por exemplo, era “amiga íntima” do Max, não é?
Digam aí: como a imprensa brasileira, sem exceção – também as TVs, claro! –, chamou Paula Broadwell, a mulher que foi o pivô da queda do general David Petraeus, então chefão da CIA?
Se não me engano, e não me engano, foi “amante’. E estava certo porque o nome se aplicava à espécie.
Com as diferenças que sempre há de estilo em casos assim, qual é a diferença entre o par Petraeus-Paula e o par Lula-Rosemary?
05 de dezembro de 2102
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