“Eu vejo isso por um lado positivo. Cada vez mais fica evidenciado que ninguém, em nenhum lugar, está a salvo do sistema de Justiça, que atua com a necessária firmeza seja onde estiverem sendo praticados [os crimes]”, disse Gurgel.
O procurador disse que ainda não teve acesso a documentos da operação envolvendo pessoas com prerrogativa de foro, pois estava fora do país na semana passada. Somente a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode atuar nos casos que envolvem certas autoridades, como deputados federais e senadores.
Na semana passada, a Justiça Federal em São Paulo enviou documentos sobre essas autoridades à Câmara dos Deputados e ao Supremo Tribunal Federal (STF), que reencaminhou as peças à PGR.
O procurador disse que “sem dúvida” irá atuar caso haja indícios suficientes sobre o envolvimento das autoridades. “Vamos examinar e adotar providências”.
05 de dezembro de 2012
Débora Zampier (Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário