Marco Aurélio, contudo, votou pela unificação de todas as condenações de Marcos Valério no processo, excluindo apenas dessa conta a punição por formação de quadrilha. Com isso, a pena final do operador do esquema pode ficar em 10 anos e 10 meses de prisão.
Antes de Marco Aurélio, o presidente do STF e relator da ação, ministro
Joaquim Barbosa, manifestou-se contrariamente ao reconhecimento de que alguns
dos crimes teriam sido cometidos uma única vez, ou seja, na forma de
continuidade delitiva. Na prática, a proposta de Marco Aurélio, se aceita pelo
colegiado, pode levar à redução das penas aplicadas até agora à maior parte dos
condenados no julgamento.
O ministro classificou como “estratosférica” a pena de 40 anos de prisão fixada a Marcos Valério. “O mentor da quadrilha, José Dirceu, foi condenado a 10 anos, enquanto Marcos Valério, seu instrumento, a 40 anos”, criticou ele, ao ressaltar que o operador do mensalão, mesmo com a redução da pena, continuará a cumprir a pena inicialmente em regime fechado.
05 de dezembro de 2012
Ricardo Brito (Agência Estado)
O ministro classificou como “estratosférica” a pena de 40 anos de prisão fixada a Marcos Valério. “O mentor da quadrilha, José Dirceu, foi condenado a 10 anos, enquanto Marcos Valério, seu instrumento, a 40 anos”, criticou ele, ao ressaltar que o operador do mensalão, mesmo com a redução da pena, continuará a cumprir a pena inicialmente em regime fechado.
05 de dezembro de 2012
Ricardo Brito (Agência Estado)
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