"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 2 de dezembro de 2012

"TÃO RINDO DE QUÊ, PÔ!" OU DE QUEM...

 

121201BRA-dilma-mantega20111215O Financial Times, na edição do dia 28/11, publicou uma reportagem sobre o Brasil, onde afirma: “A economia precisa de duas coisas, caso se pretenda crescer: poupança e investimentos.

O ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, sabe bem disso.
Ele disse aos investidores no mês passado, que os investimentos aumentariam em 8% no ano de 2013, mas essa previsão de otimismo selvagem, não se enquadra, no erro também selvagem que cometeu no PIB do terceiro trimestre, portanto Mantega não pode ser levado a sério”.

O jornal ainda acrescentou, que o Brasil pode estar combatendo o inimigo errado ao criar inúmeras medidas protecionistas, como o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados e a fixação do Palácio do Planalto por enfraquecer o real.

“Muito da retórica do governo tem foco na taxa de câmbio, com Mantega acusando os Estados Unidos de inflarem o valor do real contra o dólar por meio de uma política monetária expansionista. Mas economistas argumentam que muito mais precisa ser feito”.

Dilma esperava um resultado um pouco maior agora, mas já havia sido alertada de que a estagnação do setor de serviços puxaria o indicador para baixo. O governo tomará medidas para estimular os investimentos e a competitividade da indústria e haverá novos setores beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos.

Para a presidente, o fato de o PIB ter avançado apenas 0,6% na comparação com o segundo trimestre não é motivo para desânimo.

Essa lambança alimenta rumores sobre a possibilidade do ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixar o cargo que ocupa desde 2006, desde o governo Lula. Em 2010, depois de eleita, Dilma Rousseff foi quem quis que ele continuasse no cargo.
Pois é, de que estarão rindo a “presidenta simples e o “ministro com Mantega”?

02 de dezembro de 2012
Giulio Sanmartini

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