A
vida sexual de Lula
Para o PT e o
governo, vale tudo na tentativa de defender o comportamento amoroso do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro caso que está sendo
recordado é o romance do então presidente Fernando Henrique Cardoso com a
repórter Miriam Dutra, que lhe rendeu o reconhecimento de um filho que
recentemente o DNA mostrou que não era dele.
O affaire
com FHC, aliás, foi ótimo para a jornalista, que não apenas tornou o filho
detentor de uma herança milionária, mas ela própria passou a desfrutar de uma
sinecura perpétua na Espanha, onde há décadas vive sem trabalhar, mas recebendo
salário da TV Globo, que no caso agiu como alcoviteira, digamos
assim.
Para justificar
Lula, seus fanáticos seguidores citam também o ex-presidente John Kennedy, que
não podia ver mulher e teve caso até com uma brasileira, a lindíssima Regina
Léclery. Eles não esquecem – é lógico – de Bill Clinton e sua estagiária
gordinha, a Monica Lewinsky, que gostava de fumar charuto agachada no Salão Oval
da Casa Branca. Vejam só como os políticos são
criativos.
Nessa ânsia de
arranjar desculpas para Lula, daqui a pouco os jornalistas amestrados que vivem
à custa do governo certamente vão lembrar de Juscelino Kubitschek e sua paixão
pela belíssima socialite Lucia Pedroso. E acabarão citando também dom Pedro I e
a romântica Domitila de Castro, a Marquesa dos Santos, para mostrar que a
História é rica em infidelidades governamentais. Mas, na verdade, não é disso
que se trata no caso Lula/Rose.
ÀS CUSTAS DO
GOVERNO
O problema atual
não pode ser encarado como um simples episódio romântico, digno de privacidade e
até compreensão. As críticas que são feitas a Lula nada têm a ver com amor ou
sexo, que é um problema a resolver sozinho com a esposa, dona Marisa Letícia,
com Lula explicando à ex-primeira-dama por que deixou de levá-la em 24 viagens
internacionais, nas quais foram visitados 32 países, preferindo no próprio avião
presidencial a companhia da segunda-dama, com passaporte diplomático, ganhando
diárias e tudo o mais.
Analisada em
profundidade, a questão de Lula é muito mais penetrante. Afinal, se um
governante jamais deve tomar decisões que o beneficiem pessoalmente, como
justificar que nomeie a própria amante para ficar junto a ele? Foi justamente o
que ocorreu.
Esse é o fato.
Usando recursos públicos, o então presidente da República criou por decreto um
órgão público exclusivamente para alojar a concubina e tê-la mais próxima, como
sua assessora imediata e direta, colocando-a à frente de um pretenso Gabinete da
Presidência da República em São Paulo, tão dispensável que acaba de ser extinto
pela sucessora Dilma Rousseff.
E o pior é que
Lula não somente criou a desnecessária função exclusivamente para abrigar
Rosemary Nóvoa Noronha, com carro oficial e três assessores, mas também conferiu
a ela poderes republicanos de influir na formação e nos negócios do
governo e a indicar autoridades para altos postos nas Agências reguladoras e no
Banco do Brasil (cavando financiamentos milionários para a empresa do
ex-marido). Essa é a realidade, como se comprova nos e-mails publicados
diariamente pela imprensa.
Nem FHC, nem
Kennedy, nem Clinton, nem JK, nem dom Pedro I ousaram tanto. Como diz o próprio
Lula, jamais, na História deste país, um governante se comportou tão idiotamente
como ele.
E ficou
explicado por que a Polícia Federal desistiu de grampear as ligações telefônicas
entre Rose e Lula. Os assuntos tratados realmente só interessam aos dois. É
coisa de vida privada, não deve mesmo ter divulgação, e o país não merece passar
por tanto constrangimento e tanta humilhação.
NL. Enquanto se
discute se Lula era o "Bebê de Rosemary", o "Bobo de Rosemary", o "Bebum de
Rosemary" ou o "Babaca de Rosemary", uma coisa é certa: do jeito que ela mandava
e desmandava no Banco do Brasil, aquele banco, com certeza era o "BB de
Rosemary" (Fernando A. G.)
13 de janeiro de 2013
Carlos Newton
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