"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 17 de fevereiro de 2013

CONTINUA CHOVENDO...

 

E falta energia! As cidades vivem mais um apagão. Agora veja só o quanto somos dependentes da energia. Um apagão de algumas horas e ficamos sem eletro-domésticos, sem informação, sem elevador, sem semáforos...
O pãozinho, o café com leite e o arroz com feijão, também dependem de energia para chegar à mesa em qualquer metrópole do planeta.

Dependem da energia aplicada pela vontade de equipes familiares de lavradores, que são obrigados a comprar sementes envenenadas e agrotóxicos, de empresas gigantes, que dominam o mercado internacional, como a Monsanto.
Os que trabalham a terra são profissionais e sabem que a vontade individual é essencial no trabalho em equipe. Cada um fazendo sua parte, sem estrelismo, (que nem o time do Coríntians...), para continuar sobrevivendo, isto é cada um consciente de trabalhar para o sucesso de todos.

E todos dependemos do oligopólio mundial do petróleo, uma fonte de energia não renovável, quase em extinção, controlada em sua quase totalidade por um grupo de empresas anglo americanas associadas, controladas por famílias como os Rockfeller, cujos biógrafos atuais lavaram da cena o assassinato de homens, mulheres e crianças que em 1913, protestavam contra a Colorado Oil and Fuel. Os interesses dos Rockfeller dominam o oligopólio mundial, seja no Golfo Pérsico ou no Brasil, associados à Petrobrás.

A história sigilosa, diferente da história de encomenda que chega às escolas, está nos arquivos do CFR, (Council on Foreign Relations), sempre presente nos altos escalões dos Estados Unidos, incluindo o Pentágono, Universidades, Fundações e no controle das agências de notícias que alimentam a mídia internacional.
Assim, a história deste último século que nos contam aqui é fabricada intencionalmente, como parte da estratégia dos que dominam as opiniões, tendências, racismos, guerras, revoluções e putaria cotidiana que tapa os olhos e droga as gentes.

São as poucas famílias que através de suas fundações financiam pesquisas pretensiosamente científicas, promovendo o pensamento sobre economia, política, costumes, do tipo que os nossos acadêmicos abraçam e vendem através da propaganda, embalados como teses, documentários científicos, históricos, novelas e noticiários de grande audiência. “Opiniões” e “descobertas” que são também reproduzidas pelas “geniais” e “divertidas personalidades” que fazem os “talk show”.

Agorinha um dos geniais ministros deste país cativo do Foro de São Paulo, anunciou que a gasolina vai aumentar, que a conta de eletricidade vai diminuir... Ora bolas! A eletricidade depende da gasolina controlada pelo oligopólio internacional capitaneado por empresas como Exxon, Mobil, Shell, Texaco, Esso... e tantas outras como a Petrobrás, orgulho dos brasileiros e que vende a gasolina mais cara do mundo.

O pãozinho vai aumentar. Como o arroz, o feijão e o café com leite, dependem do combustível (energia) que move os tratores, as máquinas da colheita, do beneficiamento, da costura de sacos, dos caminhões que transportam para os centros de distribuição, das máquinas que fracionam e embalam, das que fabricam e selam as embalagens... Energia! Energia! E mais a energia dos humanos dependentes desta logística, atrelada ao modelo econômico do globalismo.

Agora pense bem: tudo está amarrado, bem amarradinho às políticas que emanam das decisões de Estado. Como todos os Estados estão submetidos à ONU, iniciativa dos Rockfeller, que forneceram o terreno e construíram a sede de onde emanam as normas para a agricultura, comércio, educação, comportamentos e os cambáu de imposições que desfiguram culturas nacionais.

As decisões sobre economia e domínio sobre a produção e distribuição de energia, também fogem ao controle de Estados Nacionais. Atendem à estratégia do FMI, do Banco Mundial e outras instâncias financeiras que fingem ouvir o G-20 e outros encontros anuais que geram ações secretas, fora do alcance do entendimento comum.

Assim continuaremos, sabe-se lá até quando! Mesmo com os esforços e achados científicos que desmontam a tal de ciência econômica tal como é ensinada nas escolas desde Adam Smith, por um Premio Nobel (1994, Jonh Nash), um semi desconhecido entre os nossos acadêmicos e economistas. É preferível defender as ligeiras variações teóricas que privilegiam o personalismo dos mestres de Chicago e Harvard, financiados por Rockfeller.

Para quem não gosta de ler ou não sabe ler em inglês, idioma em que a quase totalidade das obras de interesse of Road estão disponíveis, há um filme romanceando a vida de Nash, “Uma Mente Brilhante” (Oscar em 2001).

Leitura fonte de refs.: “Hitler Ganhou a Guerra” - Walter Graziano, Editora Palindromo, São Paulo, 2005
 
17 de fevereiro de 2013
Arlindo Montenegro é Apicultor.

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