Um coroa barriga verde, divorciado, rico e de bem com a vida e achando que tinha 25 anos, saiu da revendedora num reluzente conversível esportivo, se achando, devido à pigmentação da pele, igual a Lewis Hamilton; para testar a máquina, dirigiu-se à rodovia, ajeitou-se no banco anatômico e ergonômico, feito sob medida e empurrou o pé no acelerador.
A 120 por hora, com o vento passando pela calva reluzente, sentiu-se o rei do mundo.
Numa olhadela descuidada ao retrovisor, viu um carro da polícia rodoviária com todas as luzes piscando e a sirene a todo volume, dando-lhe perseguição.
– (Quero ver esse feladaputa me alcançar) e baixou a bota até encontrar o assoalho; 150, 200, 240, e aí, caiu em si; (que cazzo estou fazendo; não estou mais com idade para essas coisas).
Aliviou o pé e estacionou no acostamento, esperando o policial.
O policial estacionou atrás dele, saiu do carro com aquela calma que diz:
– (vou te foder, velho). Chegou na lateral, olhou pro coroa e pro relógio e disse:
– Cidadão, meu turno termina em meia hora; hoje é sexta feira e não estou afim de me aborrecer com burocracia. Se o senhor me der uma razão que eu nunca tenha ouvido para justificar seu excesso de velocidade, vou deixá-lo se livrar da infração.
– Seu guarda, três anos atrás, minha mulher me deixou por um policial rodoviário; eu pensei que o senhor estava atrás de mim para devolvê-la.
– Tenha um bom fim de semana, senhor!
*** *** ***
“Um dono de abatedouro gaúcho recebeu uma fatura de R$ 50.000,00 que, se paga à vista, teria um desconto de 15%.
Pensou, pensou e não conseguiu chegar ao valor correto. Ligou para sua secretária:
– Creusa, você vai se formar em contabilidade e eu preciso de sua ajuda.
– Pois não senhor, o que é?
– Se eu lhe der 50 paus menos 15%, quanto você tiraria?
- Tiraria tudo, senhor, menos os brincos!”.
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“Em Dom Pedrito, no Rio Grande do Sul, num boteco, um rapaz falou em alto e bom som:
– Mas, Bah, tchê, quando chegar o fim do mundo, eu gostaria de estar aqui, em Dom Pedrito;
– Por que, por que?
- É que em Dom Pedrito as coisas acontecem com dez anos de retardo.
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“Em Joinville, um cara entrou esbaforido na loja: – Chicão! Acabaram de roubar seu carro no estacionamento.
– Caraca, que droga, acabei de comprar, você viu quem foi o ladrão?
– Vi não, Chicão, mas anotei a placa do carro”.
25 de fevereiro de 2013
Marc Aubert
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