Os títulos prefixados aumentaram participação na dívida de 36,67% para 37,14% entre janeiro e fevereiro
A dívida pública federal cresceu 1,34% em fevereiro e fechou o segundo mês do ano em R$ 1,951 trilhão, segundo relatório divulgado pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira. De acordo com o documento, o aumento se deveu a uma emissão líquida de títulos de R$ 9,98 bilhões e também à apropriação de juros que corrigem o estoque, no valor de R$ 15,79 bilhões.
Considerando apenas a dívida interna, o estoque subiu 1,43% e ficou em R$ 1,864 trilhão. Já a dívida externa ajudou a reduzir o endividamento, pois caiu 0,63%, encerrando o mês em R$ 87,49 bilhões.
Segundo o documento, os títulos prefixados aumentaram sua participação na dívida de 36,67% para 37,14% entre janeiro e fevereiro. Esses papéis são mais vantajoso para a administração da dívida porque dão ao Tesouro maior previsibilidade sobre os resgates. Já os títulos indexados à taxa Selic, que o governo quer eliminar gradualmente do estoque, subiram sua fatia na dívida de 22,92% para 23% no mesmo período. Os papéis indexados a índices de preços reduziram sua participação, que passou de 35,98% para 35,51%.
As instituições financeiras continuam sendo os principais detentores de títulos públicos no mercado, respondendo por 27,38% da dívida. Em segundo lugar estão fundos de investimentos, com 25,14%. Os estrangeiros, por sua vez, detém hoje 14,3% dos papéis do governo.
25 de março de 2013
Martha Beck - O Globo
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