Em meio à crise com o PSB, Lula vai a festa do PCdoB, outro aliado histórico, e elogia a parceria do partido com o PT
SÃO PAULO. Em crise com o PSB, um dos principais partidos da base aliada do governo federal desde a chegada do PT ao poder, há 10 anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestigiou na noite desta segunda-feira a comemoração dos 91 anos de outro aliado, o PCdoB, pregando a "manutenção da parceria e da sintonia em torno do objetivo comum".
Aliados históricos de Lula desde o início de sua carreira política, o PSB pode não estar no palanque do PT em 2014, caso o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) confirme sua candidatura à presidência e dispute com Dilma Rousseff (PT).
— Não somos apenas aliados, somos companheiros. Não temos apenas interesses em comum, temos os mesmos compromissos de vida. As mesmas causas históricas. Entre nós, mais do que respeito, existe confiança construída durante 30 anos de lutas e esperanças compartilhadas. Existem afeto e carinho — discursou Lula, afagando o PCdoB em um dos momentos mais sensíveis da aliança entre os partidos.
O ex-presidente disse que "avanços foram conquistados no país" graças à parceria estratégica com o partido aniversariante e os demais partidos da base aliada. E terminou discurso cobrando a continuidade da parceria como forma de garantir "o caminho para que o povo brasileiro viva com dignidade plena".
— Aniversários são datas importantes para celebrar o que já foi feito e celebrar o que está por vir. Ainda há muito a ser feito — disse o Lula, que fez breve homenagem a quadros históricos do partido, como Pedro Pomar, Maurício Grabois e Elza Monnerat.
O ex-presidente deixou o evento antes do fim, alegando que teria que preparar sua participação em evento do Conselho de Ministros da Espanha amanhã. Também prestigiaram a festa a ministra da Cultura, Marta Suplicy, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e o governador da Bahia, Jaques Wagner.
Aliados históricos de Lula desde o início de sua carreira política, o PSB pode não estar no palanque do PT em 2014, caso o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) confirme sua candidatura à presidência e dispute com Dilma Rousseff (PT).
— Não somos apenas aliados, somos companheiros. Não temos apenas interesses em comum, temos os mesmos compromissos de vida. As mesmas causas históricas. Entre nós, mais do que respeito, existe confiança construída durante 30 anos de lutas e esperanças compartilhadas. Existem afeto e carinho — discursou Lula, afagando o PCdoB em um dos momentos mais sensíveis da aliança entre os partidos.
O ex-presidente disse que "avanços foram conquistados no país" graças à parceria estratégica com o partido aniversariante e os demais partidos da base aliada. E terminou discurso cobrando a continuidade da parceria como forma de garantir "o caminho para que o povo brasileiro viva com dignidade plena".
— Aniversários são datas importantes para celebrar o que já foi feito e celebrar o que está por vir. Ainda há muito a ser feito — disse o Lula, que fez breve homenagem a quadros históricos do partido, como Pedro Pomar, Maurício Grabois e Elza Monnerat.
O ex-presidente deixou o evento antes do fim, alegando que teria que preparar sua participação em evento do Conselho de Ministros da Espanha amanhã. Também prestigiaram a festa a ministra da Cultura, Marta Suplicy, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e o governador da Bahia, Jaques Wagner.
26 de março de 2013
Thiago Herdy, O Globo
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