Proposta de François Hollande desagradou fortemente os líderes empresariais
PARIS - O presidente socialista da França, François Hollande, pode se redimir com alguns apoiadores ao ressuscitar um superimposto de 75% sobre salários milionários, mas seu plano de transferir o ônus dos indivíduos para as empresas causou pouco entusiasmo, inclusive na esquerda, e desagradou fortemente aos líderes empresariais.
Em pronunciamento na noite de quinta-feira, Hollande anunciou uma nova versão do seu plano, com a alíquota tributária de 75% sobre salários superiores a 1 milhão de euros por ano, mas agora afetando as empresas, não os indivíduos. A versão anterior havia sido barrada pelo Conselho Constitucional.
Com o novo plano, ele busca manter uma alíquota que simbolize o empenho em obrigar os ricos a ajudarem a tirar a França da crise. A Corte Constitucional, principal instância do Judiciário francês, diz que o limite legal para os indivíduos é de 66%.
Mas o imposto reforça a impressão de que Hollande é contra as empresas, e ele ainda gerará menos receita ao governo do que na versão anterior, que arrecadaria cerca de 200 milhões de euros (260 milhões de dólares) ao ano de cerca de 1.500 milionários.
"Não entendo o pensamento do presidente", disse Laurence Parisot, diretor da entidade empresarial Medef, qualificando a nova versão do superimposto como "um golpe ao setor empresarial."
30 de março de 2013
Reuters
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Presidente socialista busca alíquota que simbolize empenho dos ricos para tirar a França da crise
Com o novo plano, ele busca manter uma alíquota que simbolize o empenho em obrigar os ricos a ajudarem a tirar a França da crise. A Corte Constitucional, principal instância do Judiciário francês, diz que o limite legal para os indivíduos é de 66%.
Mas o imposto reforça a impressão de que Hollande é contra as empresas, e ele ainda gerará menos receita ao governo do que na versão anterior, que arrecadaria cerca de 200 milhões de euros (260 milhões de dólares) ao ano de cerca de 1.500 milionários.
"Não entendo o pensamento do presidente", disse Laurence Parisot, diretor da entidade empresarial Medef, qualificando a nova versão do superimposto como "um golpe ao setor empresarial."
30 de março de 2013
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