Nesse regime, as injustiças causadas pelas próprias elites dominantes são gigantescas e infindáveis. Afinal, são responsáveis pelas favelas, miseráveis e excluídos. E para que as coisas funcionem de acordo com velha roubalheira das elites, a justiça tem que ser adequada aos seus objetivos. Claro. Tem que ser corrupta e ineficiente, para o desespero do povo e de pequena parcela de íntegros magistrados.
A grande presença de corruptos em todos os governos, lamentavelmente, faz parte integrante de qualquer sistema, socialista ou capitalista. Entretanto, na democracia capitalista, essa questão é muito mais danosa e difícil de ser combatida, por conta de sua própria natureza, cínica e desonesta, de permanente controle do poder pelas elites dominantes, visando se apoderarem de gigantes riquezas do povo, até onde possível, sob o “manto da legalidade”.
E sob esse “manto da legalidade”, as elites fazem uso de diversos e conhecidos instrumentos, objetivando a transferência para si de gigantescas riquezas públicas. Dentre eles, bilionárias obras e compras, na grande maioria, desnecessárias e/ou sem eficientes planejamentos e ou fiscalizações, e/ou na condição de superfaturadas.
Contratações de caríssimos serviços terceirizados, descabidos aos interesses do povo. Privatizações de bilionárias e estratégicas empresas estatais, leiloadas em poucos minutos a preço de bananas. Altos salários e privilégios injustificáveis, para certas classes de trabalhadores do governo. E muitas outras coisas mais. Tudo, com o dinheiro do povo. Uma gigantesca injustiça, não há a menor dúvida.
11 de abril de 2013
Welinton Naveira e Silva
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