Suécia permite que empresas privadas administrem hospitais públicos
A Suécia está inovando ao permitir que empresas privadas administrem instituições públicas
O hospital de Saint Goran é uma das glórias do estado de bem-estar social sueco. A instituição também é um laboratório para a aplicação de princípios de gestão no setor público.
O hospital é administrado por uma empresa privada, Capio, que por sua vez é administrada por um consórcio de fundos de private equity que incluem o Nordic Capital e o Apax Partners. Os médicos e enfermeiras são funcionários da Capio e reportam-se a um chefe e a um conselho.
Os médicos falam com entusiasmo a respeito do “modelo de produção da Toyota” e em “orientar as inovações” para cortar custos.
Bem-vindo à saúde pública na Suécia pós-ideológica. Do ponto de vista dos pacientes, St Goran não é diferente de qualquer outro hospital público. O tratamento é gratuito após o pagamento de uma taxa nominal que é universal na Suécia.
Nos bastidores, no entanto, o hospital liderou uma revolução nas relações entre o governo e as empresas.
No meio da década de 90, o fechamento de St Goran havia sido determinado. Mas em 1999 o Conselho Municipal de Estocolmo fechou um acordo para que a Capio assumisse o controle das operações do dia a dia do hospital.
Em 2006 a Capio foi comprada por um grupo de empresas de private equity lideradas pelo Nordic Capital. O conselho Municipal de Estocolmo recentemente estendeu o contrato da Capio até 2011.
O St Goran agora é um templo da "gestão enxuta" – uma ideia adotada pela Toyota nos anos 50 que desde então se espalhou para todos os setores em todo o mundo.
A Suécia foi mais longe que qualquer outro país europeu em adotar a separação comprador-fornecedor – isto é, usar dinheiro público para comprar serviços públicos do fornecedor, público ou privado, que ofereça a melhor combinação de preço e quantidade.
Empresas privadas fornecem 20% da assistência médica hospital na Suécia e 30% dos cuidados primários públicos. Tanto o setor público como o privado estão obcecados pela gestão enxuta; deram-se conta de que um país de custos altos como a Suécia têm que usar os seus recursos da melhor forma possível.
*Texto traduzido e adaptado da Economist por Eduardo Sá.
05 de junho de 2013
O hospital é administrado por uma empresa privada, Capio, que por sua vez é administrada por um consórcio de fundos de private equity que incluem o Nordic Capital e o Apax Partners. Os médicos e enfermeiras são funcionários da Capio e reportam-se a um chefe e a um conselho.
Os médicos falam com entusiasmo a respeito do “modelo de produção da Toyota” e em “orientar as inovações” para cortar custos.
Bem-vindo à saúde pública na Suécia pós-ideológica. Do ponto de vista dos pacientes, St Goran não é diferente de qualquer outro hospital público. O tratamento é gratuito após o pagamento de uma taxa nominal que é universal na Suécia.
Nos bastidores, no entanto, o hospital liderou uma revolução nas relações entre o governo e as empresas.
No meio da década de 90, o fechamento de St Goran havia sido determinado. Mas em 1999 o Conselho Municipal de Estocolmo fechou um acordo para que a Capio assumisse o controle das operações do dia a dia do hospital.
Em 2006 a Capio foi comprada por um grupo de empresas de private equity lideradas pelo Nordic Capital. O conselho Municipal de Estocolmo recentemente estendeu o contrato da Capio até 2011.
O St Goran agora é um templo da "gestão enxuta" – uma ideia adotada pela Toyota nos anos 50 que desde então se espalhou para todos os setores em todo o mundo.
A Suécia foi mais longe que qualquer outro país europeu em adotar a separação comprador-fornecedor – isto é, usar dinheiro público para comprar serviços públicos do fornecedor, público ou privado, que ofereça a melhor combinação de preço e quantidade.
Empresas privadas fornecem 20% da assistência médica hospital na Suécia e 30% dos cuidados primários públicos. Tanto o setor público como o privado estão obcecados pela gestão enxuta; deram-se conta de que um país de custos altos como a Suécia têm que usar os seus recursos da melhor forma possível.
*Texto traduzido e adaptado da Economist por Eduardo Sá.
05 de junho de 2013
Fontes: The Economist-A hospital case
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