"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 5 de junho de 2013

A GRANDE VIGÍLIA EM HONG KONG RELEMBRA MASSACRE DE TIANANMEN E PEDE LIBERDADE


 
Vigília pode ser a maior da história de Hong Kong por Tiananmen
Vigília pode ser a maior da história de Hong Kong por Tiananmen

Um número impressionante de público compareceu ao Victoria Park de Hong Kong, para participar da vigília anual a luz de velas que indicia o regime comunista da China pelo desrespeito aos direitos humanos.

Também e em ponto maior, a vigília marcou o 24º aniversário do massacre da Praça da Paz Celestial, ou Tiananmen, em Pequim.


O número dos presentes pode ter superado o do ano passado (mais de 180.000 pessoas) malgrado a persistente chuva.

As autoridades se recusaram a fornecer estimativas, porque a primeira vista as restrições impostas desde Pequim não surtiram todo o efeito desejado.

De acordo com o “The New York Times”, a Igreja Católica está assumindo um papel crescentemente ativo na oposição as leis de segurança interna de Hong Kong.

Hong Kong: chuvas não impediram participação massiva
Chuvas não impediram participação massiva
 
Estas leis estão cada vez mais semelhantes às que escravizam o povo chinês no resto do continente.

A Igreja tem sobradas razões e experiências para apontar que essas “normas de segurança” visam principalmente limitar a liberdade de expressão e de religião.

O Cardeal Joseph Zen, bispo emérito de Hong Kong e um líder moral do catolicismo na cidade, vêm angariando muitas simpatias.

A população gosta de suas críticas abertas à legislação da cidade entalhada pelas injunções de Pequim.

A Igreja Católica organizou uma vigília de orações na mesma noite precedendo à vigília a luz de velas no Victoria Park.

Catolicismo autêntico está no cerne dos  protestos
Catolicismo autêntico está no cerne dos  protestos
 
O crescimento do catolicismo, especialmente o autêntico fiel ao Papado, está como que enlouquecendo aos ditadores comunistas e seus colaboradores “católicos progressistas” do continente e do Ocidente.

Estes sonham com uma “distensão” que até o momento se revelou poderoso instrumento para desarmar os católicos e consolidar a opressão do Partido Comunista sobre clero e fiéis.

Alguns residentes de Hong Kong que participaram da vigília noturna relembraram com emoção a brutalidade da repressão na Praça Tiananmen (Paz Celestial)

Tiananmen: heroísmo não é esquecido
 
Tiananmen: heroísmo não é esquecido
A nomenklatura de Pequim faz questão de acobertar esse massacre como se fosse sua própria obra.

Na China, a censura socialista suprimiu a maioria das mensagens e posts que faziam menção à data na Internet.

Nos dias 3 e 4 de junho de 1989, a China ordenou que as tropas abrissem fogo contra manifestantes que realizavam um ato pró-democracia havia meses, sob liderança estudantil.

Ditadura socialista nunca revelou o número dos mortos
 
Ditadura socialista nunca revelou o número dos mortos
Centenas deles foram mortos. Fala-se entre 1.000 e 6.000, porém o governo jamais forneceu uma cifra confiável.

Os tanques do Exército Vermelho passaram por cima dos manifestantes pela democracia e pela paz.

No ano passado, o evento no Vitória Park, que vem se realizando desde 1989, reuniu 180 mil pessoas, um número recorde.
 
05 de junho de 2013
in pesadelo chinês

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