Para reduzir ao mínimo os riscos de acidentes, má interpretação de rotinas e sabotagens, provavelmente os mega-sistemas existentes no planeta utilizam normas rígidas de atividades mecanizadas, ações paralelas e seqüenciais praticadas por seres humanos e de senhas informatizadas trocadas periodicamente para que os mesmos entrem em funcionamento ou sejam paralisados. Dentre estes mega-sistemas estão: disparos de mísseis nucleares, controle de energia, redes de comunicações, vôos comerciais, cofres do dinheiro público.
15 de junho de 2013
O aparato usado certamente não é barato, mas tal custo faz-se necessário em função das mentes doentias ou mal orientadas que exercitam o poder e disseminam idéias agressivas entre seus "súditos". De repente algum neurótico resolve purificar o planeta e aperta o botão que servirá para ativar um novo "big-bang".
Provavelmente, numa escala menor, porém ainda sofisticada, comunidades que pagam altos impostos esperam que a proteção dos bens públicos seja realizada com alta segurança e responsabilidade. Não foi o que se viu no assalto realizado ao Banco Central em Fortaleza no início de agosto de 2005. Neste evento, diversas situações de segurança foram facilmente burladas por meia dúzia de sujeitos 10% mais espertos que os designados para guardar o nosso dinheiro.
Por este exemplo, percebemos a forma relaxada com que nossos governantes gerenciam nossos bens. Por isto não nos causa espanto que nossas riquezas minerais sejam subtraídas de nosso solo através das desertas fronteiras em volta de nosso território há dezenas de anos. Nem que armas e drogas entrem pelos portos através de barquinhos de isopor, bicicleta ou asa delta.
Mas o pior é sabermos que as "proteções" são fornecidas por firmas terceirizadas que cobram elevadas mensalidades para prestar os serviços pelos quais foram contratadas. Em suma: os signatários dos contratos arrecadam milhões (principalmente na parte superfaturada) nos acordos firmados.
Os empregados que executam as funções descritas nos manuais, recebem uma migalha. São explorados, passam o tempo resmungando, relaxados e não percebem nem um elefante magro atravessando um buraco de rato gordo. E este dinheiro que desce pelo ralo direto nas contas dos ratos, é acumulado com nossos impostos!
Talvez por isto um assessor de Deputado tenha justificado achar mais seguro carregar milhares de notas do "mensalão" dentro da cueca!
15 de junho de 2013
Haroldo P. Barboza é Escritor e Professor.
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