Acabo de saber, pelo blog do sempre atento PRA, que o Departamento de Ciências Políticas e Econômicas da UNESP-Marília abriu concurso para professor de "Ciência política contemporânea I e II" com o seguinte programa (conferir aqui):
1. O movimento operário e a democratização liberal
2. A sociedade de massas e a democracia como seleção de dirigentes
3. Intelectuais e planejamento democrático
4. A teoria do totalitarismo
5. A democracia como expressão de conflito de interesses
6. As teorias neo-contratualistas da democracia
7. O marxismo da Internacional Comunista
8. O marxismo da Escola de Frankfurt
9. Teorias do Estado capitalista
10. Teorias da democracia e do Direito no marxismo
11. Marxismo, crise e transição socialista
Como se vê, o programa é mais ideológico que científico. As disciplinas, tem razão o amigo PRA, bem que poderiam ser intituladas "Marxismo I e II". Quanto à bibliografia recomendada, é difícil perceber o que há de contemporâneo - e de científico - em Althusser, Gramsci, Mao-Tse-Tung, Lukacs, Marcuse e tutti quanti. A respeito desses aí, não retiro uma só palavra do que escrevi em meu livro dos anos 90 sobre a decadência do marxismo. Alguns marxistas prometeram desmontar, parágrafo por parágrafo, os argumentos do livro.
Aguardo até hoje.
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Essa esquerda 'champanhota' que gosta de arrotar o nome de Marx, sequer passaram da 1a. página, e refiro-me aos mais 'intelectualizados', da obra principal O Capital. Descolados nos resumos xerocados e alguns artigos de 'esquerdistas', que também passaram ao largo do 'tijolão' - obra máxima do marxismo e até hoje mal digerida por essa esquerda festiva - gosta do discurso fácil e anacrônico da "luta de classes", sonhando com o nefasto e tardio desastre do Estado Totalitário - como se fosse a novidade do século XXI, esquecendo-se do holocausto já registrado historicamente.
É elegante discutir o "Manifesto Comunista", enquanto se faz um lanchinho no McDonalds.
Muito chic e intelectual falar de Marcuse, Luckacs, Althusser, Gramsci e outros menos badalados... Falar besteira, claro! Agora, um pouco "démodé" as camisetas com a imagem ou o nome de Che caíram em desuso. Mas já tiveram seu momento de glória e afirmação.
Um grande sucesso junto da rapaziada revolucionária.
m.americo
Nenhum comentário:
Postar um comentário