"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

BESTEIROL MARIGHÉLICO EM BREVE NAS TELAS


Wagner Moura, o badalado protagonista do Capitão Nascimento em “Tropa de Elite”, resolveu virar produtor e diretor. Decidiu fazer um filme sobre Marighela. Até aí, tudo bem, embora não lhe gabe o gosto. Afinal, são incontáveis os bons filmes sobre maus personagens.
 
O problema do Wagner é que ele faz parte da geração que foi emprenhada pelos ouvidos pela doutrina que deifica todos os bandidos que cometeram crimes por, supostamente, causas políticas - de esquerda é claro - e cujo deus máximo desse panteão é o indefectível Che Guevara.
 
Disse ele que, no filme, pretende “humanizar a figura do herói”...
Como é que é??? Humanizar a figura de um assassino carniceiro e autor de um manual que preconiza o assassinato indiscriminado? Só se for ficção, ou, o mais provável, mais um lixo que vai acabar virando material didático para formação de mais alguns coprocéfalos.
 
15 de agosto de 2013

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