No dia 4 de dezembro do ano passado, o então ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), se viu constrangido a pedir demissão, já que acusado de corrupção, não conseguiu se defender e ainda mentiu.
As denúncias contra ele tinham começado em novembro, quando surgiu a informação de que haveria um esquema de cobrança de propina de ONGs contratadas para capacitar trabalhadores.
Em 12 de novembro, reportagem a revista “Veja” informou que ele teria utilizado um avião alugado por um empresário dono de ONG, que, por sua vez, tem contratos com o Ministério do Trabalho. Até hoje, ainda não se esclareceu quem pagou pelo avião.
Além disso, outra denúncia, a de que ele teria trabalhado durante cinco anos, na Câmara Municipal do Rio e, ao mesmo tempo, seria funcionário-fantasma na Câmara dos Deputados, também complicou a situação do ministro.
Chegou-se a pensar, seria alijado do poder público, por total falta de honestidade. Lêdo engano. Ele mostrou ontem (30/4) que, perante a presidência da República, quem dá as cartas no ministério do Trabalho é ele.
Nesse dia foi escolhido quem o substituiria, pois desde sua saída a pasta estava ocupada interinamente por Paulo Roberto Pinto.
Mas aí vem a coisa estranha; a escolha foi feita por Dilma Rousseff, do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho e, pasmem, do próprio Carlos Lupi.
Ainda mais, a escolha da “presidenta”, foi contra o PDT, seu vice-presidente, deputado André Figueiredo (CE). Foi muito claro ao afirmar que Brizola Neto, não era o preferido da legenda: “É uma decisão pessoal da presidenta. Dentro do partido não é o que agrada mais”, afirmou. Também eram cotados Manoel Dias, secretário-geral do PDT e o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), nome de preferência da bancada do PDT na Câmara.
Não mudam nem as moscas nem a merda, além de Lupi, Brizola Neto era o escolhido por Paulinho da Força, deputado federal pelo PDT-SP, que não prima pela as honestidade pessoal.
(*) Foto: Brizola Neto, Paulinho da Força e Carlos Lupi.
01 de maio de 2012
Giulio Sanmartini
As denúncias contra ele tinham começado em novembro, quando surgiu a informação de que haveria um esquema de cobrança de propina de ONGs contratadas para capacitar trabalhadores.
Em 12 de novembro, reportagem a revista “Veja” informou que ele teria utilizado um avião alugado por um empresário dono de ONG, que, por sua vez, tem contratos com o Ministério do Trabalho. Até hoje, ainda não se esclareceu quem pagou pelo avião.
Além disso, outra denúncia, a de que ele teria trabalhado durante cinco anos, na Câmara Municipal do Rio e, ao mesmo tempo, seria funcionário-fantasma na Câmara dos Deputados, também complicou a situação do ministro.
Chegou-se a pensar, seria alijado do poder público, por total falta de honestidade. Lêdo engano. Ele mostrou ontem (30/4) que, perante a presidência da República, quem dá as cartas no ministério do Trabalho é ele.
Mas aí vem a coisa estranha; a escolha foi feita por Dilma Rousseff, do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho e, pasmem, do próprio Carlos Lupi.
Ainda mais, a escolha da “presidenta”, foi contra o PDT, seu vice-presidente, deputado André Figueiredo (CE). Foi muito claro ao afirmar que Brizola Neto, não era o preferido da legenda: “É uma decisão pessoal da presidenta. Dentro do partido não é o que agrada mais”, afirmou. Também eram cotados Manoel Dias, secretário-geral do PDT e o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), nome de preferência da bancada do PDT na Câmara.
Não mudam nem as moscas nem a merda, além de Lupi, Brizola Neto era o escolhido por Paulinho da Força, deputado federal pelo PDT-SP, que não prima pela as honestidade pessoal.
(*) Foto: Brizola Neto, Paulinho da Força e Carlos Lupi.
01 de maio de 2012
Giulio Sanmartini
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