O comentarista José Carlos Werneck nos envia essa nota do jornalista Claudio Humberto, sobre a demissão do senador Romero Jucá (PMDB-RO), que já estava enraizado na liderança do governo.
Acabou a posição de “independência” do senador Eduardo Braga (PMDB-AM): a presidenta Dilma o convidou para o cargo de líder do governo no Senado, em lugar de Romero Jucá (PMDB-RR), e ele aceitou o convite imediatamente.
A escolha pode ter surpreendido o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), que esteve esta tarde com a presidenta Dilma, mas é mais provável que a ideia tenha sido dele e Dilma a acolheu. Mas até mesmo o presidente do Senado, José Sarney, aliado de primeira hora, ficou sabendo da mudança por terceiros e até pelo próprio Braga.
O senador Romero Jucá também tomou conhecimento do seu afastamento nos corredores do Senado. A cabeça do ex-lider do governo numa bandeja era exigência da bancada do PT no Senado, mas a intenção dos senadores, como Lindenberg Farias (RJ), era assumir o lugar de Jucá.
A presidenta Dilma resolveu dois problemas de uma só vez: anulou a “ïndependência” de Eduardo Braga, esvaziando a bancada que se opõe à liderança de Calheiros e Sarney, e atendeu ao PT retirando Romero Jucá do posto.
12 de março de 2012
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
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