Reportagem da agência France Presse mostra que a Comissão das Nações Unidas (ONU) sobre os crimes de guerra e as violações dos direitos humanos na Líbia não determinou as causas da morte do ex-líder Muamar Kadafi e de seu filho Muatasim.
A Comissão Internacional de Investigação sobre a Líbia concluiu em um relatório publicado sexta-feira que o coronel Kadafi e seu filho, capturados separadamente no dia 20 de outubro por combatentes rebeldes de Misrata, morreram pouco depois em circunstâncias não esclarecidas.
“Mesmo feridos, ambos estavam vivos após a sua captura e morreram quando foram detidos pelos thowars (combatentes revolucionários)”, indicou uma versão do relatório ainda não oficialmente divulgada.
“A Comissão não pôde confirmar que a morte de Muamar Kadhafi tenha sido um assassinato ilegal e pede uma investigação complementar”, acrescentou o informe.
As autoridades líbias negaram à Comissão o acesso ao relatório da necropsia do coronel Kadafi, prosseguiu o texto, destacando que o médico da Comissão não pode se basear apenas nas imagens do cadáver para determinar a causa da morte.
As circunstâncias da morte do líder líbio causaram polêmica na Líbia, pois as autoridades garantiram que ele havia morrido em um tiroteio, enquanto outras fontes se referiram a uma execução sumária.
Além das causas da morte, o relatório considera que a exposição dos dois corpos ao público durante vários dias foi “uma violação do direito internacional”.
06 de março de 2012
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
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"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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