Datafolha: Depois de admitir candidatura, Serra lidera corrida à prefeitura paulistana
Em um dos cenários pesquisados pelo instituto, o ex-governador de SP venceria no primeiro turno com 49% dos votos
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Matéria de capa da Folha de S. Paulo
O ex-governador José Serra subiu nove pontos percentuais na pesquisa de intenção de votos para a Prefeitura de São Paulo após assumir que quer ser o candidato do PSDB na eleição de outubro.
Levantamento feito pelo Datafolha entre quinta e sexta-feira mostra Serra com 30% dos votos num cenário em que estão os principais postulantes ao cargo.
No fim do mês de janeiro, ele tinha 21%.
Em segundo fica Celso Russomanno (PRB), com 19%. O petista Fernando Haddad obtém apenas 3%.
Serra lidera em todos os cenários em que participa.
No mais enxuto, em que concorreriam apenas ele, Gabriel Chalita (PMDB) e Haddad, alcança 49% do total de votos, o que liquidaria a eleição no primeiro turno, já que esse percentual representa mais que a soma de votos dos demais pré-candidatos.
O Datafolha ouviu 1.087 eleitores. A pesquisa, que tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, foi feita na semana em que Serra teve muita exposição devido ao anúncio de que queria concorrer.
Isso ajuda a explicar o crescimento de 2% para 12% em sua intenção de voto espontânea (quando não é apresentado ao eleitor o nome de nenhum candidato).
Após meses de silêncio e especulações, Serra afirmou no dia 27 de fevereiro que pretendia participar da prévia tucana para escolher o candidato do partido.
Marcada para hoje, ela foi adiada para o dia 25.
Dois dos quatro pré-candidatos tucanos desistiram. Só José Aníbal e Ricardo Tripoli continuam no páreo. A pesquisa, porém, deve funcionar como novo banho de água fria em suas postulações.
Aníbal obtém 4% das intenções de voto no cenário em que aparece como o candidato tucano. Tripoli alcança 3%.
Serra tem a seu favor o fato de ser muito conhecido (99% dos leitores sabem quem ele é, contra 41% de Haddad, por exemplo), e de sua rejeição ter oscilado negativamente desde a última pesquisa: de 33% para 30%.
No período, cresceu a rejeição de todos os outros.
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"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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