Com bengala e amparado, Lula chega a evento do BNDES e levanta suspeita sobre seu estado de saúde
Verdade camuflada – A foto de Luiz Inácio da Silva chegando ao evento em comemoração aos 60 anos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, correu o País.
Usando uma bengala e amparado pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o ex-metalúrgico chamou a atenção pela aparência debilitada. De acordo com a assessoria do ex-metalúrgico, o uso da bengala se deve à fraqueza decorrente do tratamento contra um câncer na laringe, que, segundo os médicos do Hospital Sírio-Libanês, regrediu.
Quando os médicos anunciaram a alta de Lula e confirmaram que o retorno ao trabalho se daria de forma escalonada, o ucho.info alertou para a irresponsabilidade que representava, e ainda representa, transformar a frágil saúde do ex-presidente em ferramenta eleitoral, que supostamente pode beneficiar o ex-ministro Fernando Haddad (Educação), pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo.
Diferente do que declaram os médicos, Lula não está curado do câncer na laringe, afirmação que só poderá ser feita dentro de aproximadamente cinco anos, período em que recidivas podem ocorrer. Um tratamento contra câncer de laringe não é tão simples e suave quanto combater uma gripe forte. Trata-se de procedimento complexo e que compromete sobremaneira a resistência do paciente.
Lula coloca em risco a própria vida ao retomar por completo suas atividades políticas, quando na verdade deveria se dedicar ao repouso como forma de recuperar a força e a resistência. É fato que o Hospital Sírio-Libanês é um centro médico de excelência reconhecida internacionalmente, mas há algo estranho e mal revelado por trás da recuperação do petista.
Que Lula almeja concorrer ao Palácio do Planalto em 2014 todos sabem, mas antes de qualquer decisão sua candidatura deveria ser à vida. Só depois ele poderia fazer planos maiores e de prazo mais elástico.
Contudo, o projeto de poder do PT é inadiável e depende visceralmente da atuação do ex-presidente.
Quem conviveu com pacientes acometidos por algum tipo de tumor ou enfrentou o problema sabe como é custosa e lenta a recuperação na maioria das vezes. A pneumonia que acometeu Lula após o final do tratamento não ocorreu por acaso. Foi consequência de baixa resistência e excesso de atividade fora de hora.
Qualquer leigo, com um mínimo de percepção visual apurada, consegue perceber o quanto o ex-presidente piorou, em termos de aparência, em menos de dez dias. Quando participou em Brasília, no dia 25 de abril, do lançamento do filme “Pela Primeira Vez”, do competente Ricardo Stuckert, Lula exibia uma aparência menos comprometida.
A imagem divulgada na manhã desta quinta-feira deixa evidente que algo acontece com o ex-metalúrgico.
Independentemente de questões políticas, todos os brasileiros devem torcer pela completa recuperação de Lula, que deve reavaliar seus planos e eleger prioridades. E a saúde com certeza deve ser a primeira delas.
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