Assusta e causa estranheza a blindagem política do governador do Rio de Janeiro no escândalo que parece ligar tudo e todos a Carlinhos Cachoeira. Sérgio Cabral Filho conta com uma forte proteção – sobretudo da mídia – para que nada de mais consistente e comprometedor seja divulgado sobre suas ligações pessoais com Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, um dos centros de operação do lobista e contraventor Cachoeira.
As
denúncias atingem o senador Demóstenes Torres, o governador goiano Marconi
Perillo, o governador do Detrito Federal Agnelo Queiroz, deputados da oposição,
mas não chegam até Cabral e outros petralhas.
Enquanto nada suja seu nome diretamente, Cabral ainda posa de bom moço. No sábado, a assessoria dele soltou uma nota em que o governador fluminense comenta que “jamais imaginou que a Delta fizesse negócios com um contraventor no Centro-Oeste brasileiro”: “Nunca misturei amizade com interesse público”. Sérgio Cabral se inspirou no apedeuta Lula da Silva – que nada sabia sobre qualquer coisa que fosse denunciada de errado em seu governo. Aliás, ao fomentar a CPI do Cachoeira, Lula teria pedido aos petistas e aliados para pouparem o “amigo” Serginho Cabral.
Só no ano passado, o Governo Cabral reservou para pagar R$ 36 milhões à Delta por serviços e obras contratados, sem licitação.
Enquanto nada suja seu nome diretamente, Cabral ainda posa de bom moço. No sábado, a assessoria dele soltou uma nota em que o governador fluminense comenta que “jamais imaginou que a Delta fizesse negócios com um contraventor no Centro-Oeste brasileiro”: “Nunca misturei amizade com interesse público”. Sérgio Cabral se inspirou no apedeuta Lula da Silva – que nada sabia sobre qualquer coisa que fosse denunciada de errado em seu governo. Aliás, ao fomentar a CPI do Cachoeira, Lula teria pedido aos petistas e aliados para pouparem o “amigo” Serginho Cabral.
Só no ano passado, o Governo Cabral reservou para pagar R$ 36 milhões à Delta por serviços e obras contratados, sem licitação.
Pelos dados obtidos no Sistema de
Administração Financeira do Estado (Siafem), entre julho e dezembro de 2011,
foram empenhados R$ 22,7 milhões para a Delta. Este ano, foram mais R$ 13
milhões. Em cinco anos, a Delta faturou R$ 1,5 bilhão em contratos com o governo
Cabral. Mas ele jura que nada sabia sobre os negócios do íntimo amigo. A
Velhinha de Taubaté acreditará no Cabralzinho...
Inimigo figadal de Cabral, Antony Garotinho quer ver a caveira de seu ex-aliado e revelou provas da intimidade entre o governador do Rio e o empresário Fernando Cavendish – que também fez jogo de cena ao se afastar do comando da Delta. O ex-governador e atual deputado federal Garotinho, desde quarta-feira passada, publica uma série de fotos e um vídeo (acima) que ligam, umbilicalmente, Cabral a Cavendish. O mais escandaloso deles é do jantar no restaurante do Hotel de France, em Mônaco, em 17 de setembro de 2009.
As imagens mostram a luxuosa comemoração do aniversário da mulher de Cabral, Adriana Anselmo. Cavendish aparece com sua então noiva, Jordana Kfouri, o secretário estadual de Saúde, Sergio Côrtes, e esposa, além de um casal não identificado. Cabral até incentiva o amigo a marcar logo o casamento com Jordana e planeja detalhes das comemorações.
Inimigo figadal de Cabral, Antony Garotinho quer ver a caveira de seu ex-aliado e revelou provas da intimidade entre o governador do Rio e o empresário Fernando Cavendish – que também fez jogo de cena ao se afastar do comando da Delta. O ex-governador e atual deputado federal Garotinho, desde quarta-feira passada, publica uma série de fotos e um vídeo (acima) que ligam, umbilicalmente, Cabral a Cavendish. O mais escandaloso deles é do jantar no restaurante do Hotel de France, em Mônaco, em 17 de setembro de 2009.
As imagens mostram a luxuosa comemoração do aniversário da mulher de Cabral, Adriana Anselmo. Cavendish aparece com sua então noiva, Jordana Kfouri, o secretário estadual de Saúde, Sergio Côrtes, e esposa, além de um casal não identificado. Cabral até incentiva o amigo a marcar logo o casamento com Jordana e planeja detalhes das comemorações.
Tragédia do destino, Jordana faleceu em junho de 2011, no acidente de
helicóptero que matou outras seis pessoas (entre elas a namorada do filho de
Cabral) que iam para a festa de aniversário de Cavendish, em Porto
Seguro.
Cabral agora tenta fugir de ligações com Cavendish, depois que relatórios da Polícia Federal, na Operação Monte Carlo, acusam a Delta de ser a financiadora de empresas fantasmas criadas pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. O governo fluminense também solta notas para alegar que Cabral esteve na França (aliás, não sai de lá), em viagem oficial. E o governador, mesmo viajando a trabalho, jura que todas as despesas de luxo foram pagas do seu próprio bolso. Inclusive o jantar de 7 mil euros em Mônaco. Cabral merece aplausos do eleitor fluminense, por ser um governante que paga para trabalhar, mesmo representando o estado em Paris ou em outros paraísos fiscais menos votados, como Mônaco, Ilhas Jersey e adjacências.
Em qualquer lugar sério do mundo, Cabral já estaria na ponta da CPI. O vídeo dele já ganhou até uma versão-piada:
Banqueiro Macedo versus Santander
Suspeitas, no submundo do mercado financeiro, para explicar por que a Rede Record resolveu, subitamente, produzir matérias-editoriais contra o banco espanhol Santander.
O Bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal e proprietário da Record, estaria PT da vida com a turma do Santander por ter atrapalhado a expansão do Banco Renner – do qual o império do religioso é acionista.
Mas só Deus deve saber o real motivo da bronca de Macedo com o Santander...
O alvo
A mira dos editoriais da TV de Macedo recaiu sobre o presidente mundial do Santander, Emílio Botín.
Segundo lembrou a Record, ele, o irmão Jaime e os filhos são investigados por manter uma conta ilegal na Suíça com mais de 200 milhões de euros, cerca de R$ 500 milhões.
Botín ainda é acusado por envolvimento com o juiz espanhol, Baltazar Garzón, expulso da carreira por um caso de escutas ilegais, e que teria recebido dinheiro do banco Santander para inocentar o presidente da instituição de um caso em que ele era réu.
Piada séria
Um dos interlocutores do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, fez ontem uma revelação engraçada a um jornalista que cobre o caso.
Cachoeira caiu na gargalhada ao ver a lista de parlamentares que fazem parte da CPI que o investigará no Congresso.
Os risos são porque a maioria deles deve algum tipo de favor ao contraventor...
Cabral agora tenta fugir de ligações com Cavendish, depois que relatórios da Polícia Federal, na Operação Monte Carlo, acusam a Delta de ser a financiadora de empresas fantasmas criadas pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. O governo fluminense também solta notas para alegar que Cabral esteve na França (aliás, não sai de lá), em viagem oficial. E o governador, mesmo viajando a trabalho, jura que todas as despesas de luxo foram pagas do seu próprio bolso. Inclusive o jantar de 7 mil euros em Mônaco. Cabral merece aplausos do eleitor fluminense, por ser um governante que paga para trabalhar, mesmo representando o estado em Paris ou em outros paraísos fiscais menos votados, como Mônaco, Ilhas Jersey e adjacências.
Em qualquer lugar sério do mundo, Cabral já estaria na ponta da CPI. O vídeo dele já ganhou até uma versão-piada:
Banqueiro Macedo versus Santander
Suspeitas, no submundo do mercado financeiro, para explicar por que a Rede Record resolveu, subitamente, produzir matérias-editoriais contra o banco espanhol Santander.
O Bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal e proprietário da Record, estaria PT da vida com a turma do Santander por ter atrapalhado a expansão do Banco Renner – do qual o império do religioso é acionista.
Mas só Deus deve saber o real motivo da bronca de Macedo com o Santander...
O alvo
A mira dos editoriais da TV de Macedo recaiu sobre o presidente mundial do Santander, Emílio Botín.
Segundo lembrou a Record, ele, o irmão Jaime e os filhos são investigados por manter uma conta ilegal na Suíça com mais de 200 milhões de euros, cerca de R$ 500 milhões.
Botín ainda é acusado por envolvimento com o juiz espanhol, Baltazar Garzón, expulso da carreira por um caso de escutas ilegais, e que teria recebido dinheiro do banco Santander para inocentar o presidente da instituição de um caso em que ele era réu.
Piada séria
Um dos interlocutores do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, fez ontem uma revelação engraçada a um jornalista que cobre o caso.
Cachoeira caiu na gargalhada ao ver a lista de parlamentares que fazem parte da CPI que o investigará no Congresso.
Os risos são porque a maioria deles deve algum tipo de favor ao contraventor...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
01 de maio de 2012
Jorge Serrão
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