Reportagem do Correio Braziliense revela que a rapidez com que as informações
sigilosas do inquérito que trata das relações do bicheiro Carlinhos Cahoeira com
o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) surpreendeu o ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo.
Cardozo afirmou que a origem do vazamento será investigada e os responsáveis serão punidos, reagindo contra o fato de informações sigilosas terem sido publicadas em um site apenas três horas após o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandoswki ter liberado o acesso do inquérito aos integrantes da CPI do Cachoeira, ao Conselho de Ética do Senado e à Comissão de Sindicância da Câmara, que investiga o envolvimento de deputados com o contraventor.
“Eu fico absolutamente impressionado. Esse fato será levado a inquérito, com uma apuração com rigor para chegar a uma ou a todas as pessoas responsáveis pelo vazamento”, disse o ministro, que afirma não acreditar que as informações tenham partido da Polícia Federal.
“Sinceramente, não acredito, porque essas operações ficaram anos na Polícia Federal sem nenhum vazamento. Mas, se eventualmente, servidores da Polícia Federal foram responsáveis, serão punidos na forma da lei”, garantiu.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Como vivemos no país do faz-de-conta, tudo é válido, até a promessa do ministro de investigar o vazamento. Mas o que precisa ser dito é o seguinte: se não houvesse vazamento, o caso estaria encoberto até hoje.
Há quatro anos as informações estão em poder da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, e ninguém fez nada.
As gravações estavam quase criando raízes dentro das gavetas. Mais um pouco e as fitas seriam impregnadas por mofo e fungos, ficariam emprestáveis e não poderiam servir de prova.
Esta é a realidade, que o ministro deveria conhecer.
01 de maio de 2012
tribuna da internet
Cardozo afirmou que a origem do vazamento será investigada e os responsáveis serão punidos, reagindo contra o fato de informações sigilosas terem sido publicadas em um site apenas três horas após o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandoswki ter liberado o acesso do inquérito aos integrantes da CPI do Cachoeira, ao Conselho de Ética do Senado e à Comissão de Sindicância da Câmara, que investiga o envolvimento de deputados com o contraventor.
“Eu fico absolutamente impressionado. Esse fato será levado a inquérito, com uma apuração com rigor para chegar a uma ou a todas as pessoas responsáveis pelo vazamento”, disse o ministro, que afirma não acreditar que as informações tenham partido da Polícia Federal.
“Sinceramente, não acredito, porque essas operações ficaram anos na Polícia Federal sem nenhum vazamento. Mas, se eventualmente, servidores da Polícia Federal foram responsáveis, serão punidos na forma da lei”, garantiu.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Como vivemos no país do faz-de-conta, tudo é válido, até a promessa do ministro de investigar o vazamento. Mas o que precisa ser dito é o seguinte: se não houvesse vazamento, o caso estaria encoberto até hoje.
Há quatro anos as informações estão em poder da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, e ninguém fez nada.
As gravações estavam quase criando raízes dentro das gavetas. Mais um pouco e as fitas seriam impregnadas por mofo e fungos, ficariam emprestáveis e não poderiam servir de prova.
Esta é a realidade, que o ministro deveria conhecer.
01 de maio de 2012
tribuna da internet
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