Gentes! Leio na coluna do Lauro Jardim, de Veja, que o maior negócio imobiliário da história do Rio de Janeiro está prestes a ser fechado.
A Petrobrás está comprando o terreno onde está localizado o quartel-general da Polícia Militar por 336 milhões de reais. Ali será erguida uma nova supersede da empresa, bem ao lado da atual.
A Petrobrás está comprando o terreno onde está localizado o quartel-general da Polícia Militar por 336 milhões de reais. Ali será erguida uma nova supersede da empresa, bem ao lado da atual.
Isso me fez lembrar algo que eu falava, na década de 1990, antes da privatização das teles, que a Telesp não era uma companhia telefônica, e sim uma construtora.
Pois fazia prédios a dar com pau mas, prestar serviço telefônico, picas.
Tem até uma história de um vetusto amigo, que trabalhou no Jornal do Brasil, na época da Telebrás, de triste memória. Ele me disse que os repórteres tinham um auxiliar, cujo cargo possuía o sugestivo nome de “esperador de linha”.
Ficavam dependurados no telefone até o aparelho safado dar linha, e então chamavam o repórter para que ele pudesse fazer a ligação.
Pois é. Nas estatais, as coisas não mudaram muito, como todos devem saber. E o mercado de ações diz que as ações da Petrobrás são “blue chips”.
A título de curiosidade, o termo é originário dos cassinos porque, no pôquer, as fichas azuis (literalmente blue chips, em inglês) são as mais valiosas.
Por similitude, ou analogia, o termo é empregado no mercado de ações, para designar ações de empresas bem estabelecidas, de grande porte, nacional e internacional, com comprovada lucratividade, principalmente a longo prazo, e com poucas obrigações, resultando em situação econômica e financeira positiva, o que, no nosso caso, não é verdade.
Pequeno exemplo é o caso do navio João Cândido, cuja construção começou em 2007, para que a senhora dona presidenta o batizasse, ainda como candidata. O casco foi ao mar sem condições de navegabilidade e teve de voltar ao dique seco.
Mais as dezenas de trapalhadas. E como esses prejuízos estão sendo lançados? Já são mais de 5 anos de novela. Mas como as estatais estão sob as asas protetivas do governo…
Gostaria de encerrar com uma frase de nosso editor, perfeita para este caso:
“Com muita freqüência se diz que o Brasil é uma país sem memória mas, não é bem assim. Quando ela aparece, sempre chega um político e puxa a descarga”.
31 de maio de 2012
Magu
Nenhum comentário:
Postar um comentário