A política no Brasil não vai bem. Os brasileiros que procuram se informar da realidade – infelizmente em pequena porcentagem – sentem que algo vai mal e pedem uma reforma total no setor. Pouco adiantam medidas corretivas para analisar isso ou aquilo se, no fundo, prevalece a vontade dos que têm em mãos os controles totais de situações.
Nunca é demais lembrar que a derrocada moral se desenvolveu partir da “era” Lula. Graduado em ciências políticas em um “curso” de mais de 20 anos, atingiu o ponto máximo. Enfrentou adversários fortíssimos como Collor (execrado por ele e hoje amigo aliado e até conselheiro), depois Fernando Henrique (adversário respeitoso) e finalmente conseguiu assumir o tão desejado posto.
Subiu a rampa com a promessa de “acabar com tudo isso que está aí”, ou seja, varrer definitivamente do país tudo que de mal feito existia e impedindo que novos desastres acontecessem.
Mas o povo foi surpreendido já nos primeiros anos de governo com a visão real do novo presidente. Teve seu lado bom (sempre comentamos isso) e útil quando, desprezando conselhos de partidários, seguiu fielmente os princípios do antecessor.
Tal atitude favoreceu um crescimento útil para todos e com progressos esperados. Espertamente mostrou ou procurou provar que o Brasil realmente começou sua história com ele na presidência. Nunca antes existiu “esse país”, segundo ele.
Mas foi aparentemente surpreendido pela má conduta de aliados. Não tomou a atitude que deveria no caso Waldomiro Diniz. Foi escondendo, encobrindo e permitiu o crescimento e desenvolvimento do maior esquema corruptivo da história. Para seu sucesso presidencial e reeleição, contou com a imobilidade total da “oposição” (aspas porque na realidade não existiu) conquistando uma posição forte, a reeleição e até a vitória de Dilma, indicada por ele.
O desastre recebeu o nome de mensalão. Sabemos por que. Mas Lula continua dizendo que não existiu. O caso levou anos e chegou ao STF onde aguarda julgamento. O STF é um órgão judiciário totalmente independente e imune a qualquer influência, venha de onde vier. Pelo menos é assim que deve ser visto. Só que para Lula não existem limites.
Com a força e influência que tem, conseguiu uma CPI visando, não o combate à corrupção, mas simplesmente um tipo de bloqueio da ação judiciária no mensalão. Não conseguiu o que queria, já que não se lembrou que, além do governador Perillo – seu alvo principal – existiam mais dois aliados (um do PT outro do PMDB). E aí a “coisa” complicou.
O recurso restante seria a quebra da estrutura do Supremo, colocando em dúvida a honestidade de um dos ministros, para adiar o julgamento esperado para este ano. Tal adiamento concorreria para a prescrição que, afinal, é o que ele espera.
A situação atual e o futuro do país pouco importam. Sobra para Dilma “carregar o pesado fardo”. Vamos esperar uma ação positiva da presidente.
31 de maio de 2012
Plinio Zabeu
(*) Foto: Dilma analisando
Nunca é demais lembrar que a derrocada moral se desenvolveu partir da “era” Lula. Graduado em ciências políticas em um “curso” de mais de 20 anos, atingiu o ponto máximo. Enfrentou adversários fortíssimos como Collor (execrado por ele e hoje amigo aliado e até conselheiro), depois Fernando Henrique (adversário respeitoso) e finalmente conseguiu assumir o tão desejado posto.
Subiu a rampa com a promessa de “acabar com tudo isso que está aí”, ou seja, varrer definitivamente do país tudo que de mal feito existia e impedindo que novos desastres acontecessem.
Mas o povo foi surpreendido já nos primeiros anos de governo com a visão real do novo presidente. Teve seu lado bom (sempre comentamos isso) e útil quando, desprezando conselhos de partidários, seguiu fielmente os princípios do antecessor.
Tal atitude favoreceu um crescimento útil para todos e com progressos esperados. Espertamente mostrou ou procurou provar que o Brasil realmente começou sua história com ele na presidência. Nunca antes existiu “esse país”, segundo ele.
O desastre recebeu o nome de mensalão. Sabemos por que. Mas Lula continua dizendo que não existiu. O caso levou anos e chegou ao STF onde aguarda julgamento. O STF é um órgão judiciário totalmente independente e imune a qualquer influência, venha de onde vier. Pelo menos é assim que deve ser visto. Só que para Lula não existem limites.
Com a força e influência que tem, conseguiu uma CPI visando, não o combate à corrupção, mas simplesmente um tipo de bloqueio da ação judiciária no mensalão. Não conseguiu o que queria, já que não se lembrou que, além do governador Perillo – seu alvo principal – existiam mais dois aliados (um do PT outro do PMDB). E aí a “coisa” complicou.
O recurso restante seria a quebra da estrutura do Supremo, colocando em dúvida a honestidade de um dos ministros, para adiar o julgamento esperado para este ano. Tal adiamento concorreria para a prescrição que, afinal, é o que ele espera.
A situação atual e o futuro do país pouco importam. Sobra para Dilma “carregar o pesado fardo”. Vamos esperar uma ação positiva da presidente.
31 de maio de 2012
Plinio Zabeu
(*) Foto: Dilma analisando
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