Não com essas palavras, claro!
Pois é, queridos, como diria Diogo Mainardi, “confiem em mim”, hehe.
“Descumprindo mais uma de suas promessas, Lula, por óbvio, não “desencarnou” do papel de presidente, conforme disse que faria. Por mais que Dilma Rousseff lhe jure fidelidade - e haverá a chance de se ver isso mais uma vez nesta quarta -, o fato é, já escrevi aqui, que é ele hoje o único risco de instabilidade política que ela enfrenta. A presidente que aí está não chega a representar, vamos dizer, um período termidoriano, depois do suposto jacobinismo lulista - até porque ele foi tudo, menos um radical, como sabem os bancos -, mas parece evidente que ela estava disposta a falar, no poder, uma linguagem mais tolerante do que ele, ainda que, e isto é um despropósito, ela mantenha inalterada a máquina suja do subjornalismo financiado. É bem verdade que, hoje, essa gente asquerosa está mais a serviço de Lula e do PT do que propriamente do governo. Há até alguns financiados que se aventuram a fazer uma crítica ou outra ao governo federal - sempre coisa leve, quase periférica.”
“José Sarney, aliás, disse aos aliados mais próximos, que Dilma Rousseff pediu a Lula para deixar o governo fora das intrigas com o Judiciário. Segundo Sarney, Lula disse que a conversa com Dilma ‘não tinha sido muito boa’ e que a presidente estava preocupada em manter o Planalto distante do entrevero envolvendo o PT e o julgamento do Mensalão no STF.”
EncerroEm outras palavras: Lula deu com os burros n’água.
31 de maio de 2012
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