Denúncia da imprensa força Dilma a trocar cúpula do BNB
Dilma deve trocar cúpula do Banco do Nordeste. PF suspeita de desvios no valor de R$ 100 mi
A presidente Dilma Rousseff deverá promover mudanças na diretoria do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), após suspeitas levantadas pela Polícia Federal de que um esquema de fraudes em operações de crédito desviou R$ 100 milhões da instituição.
No sábado, o presidente do banco, Jurandir Santiago, demitiu seu chefe de gabinete, Robério Gress do Vale, suspeito de comandar o suposto esquema, revelado pela revista "Época" anteontem.
Segundo interlocutores de Dilma, serão afastados diretores indicados por PT e PMDB.
Hoje, o conselho de administração do BNB, que conta com dois representantes do Ministério da Fazenda, vai analisar a auditoria interna realizada para investigar operações do banco.
Essa investigação, segundo a revista, apontou que uma empresa de cunhados de Vale obteve R$ 12 milhões em créditos fraudulentos.
A suposta fraude teria se concentrado entre o final de 2009 e o início de 2011.
Em nota, o banco informa que, em julho de 2011, ao tomar conhecimento dos indícios de fraude, abriu sindicância e, desde então, já afastou funcionários.
A Folha não localizou o assessor demitido. A assessoria do banco não respondeu à reportagem.
11 de junho de 2012
(CATIA SEABRA e JOSÉ ERNESTO CREDENDIO)
Folha de São Paulo
Dilma deve trocar cúpula do Banco do Nordeste. PF suspeita de desvios no valor de R$ 100 mi
A presidente Dilma Rousseff deverá promover mudanças na diretoria do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), após suspeitas levantadas pela Polícia Federal de que um esquema de fraudes em operações de crédito desviou R$ 100 milhões da instituição.
No sábado, o presidente do banco, Jurandir Santiago, demitiu seu chefe de gabinete, Robério Gress do Vale, suspeito de comandar o suposto esquema, revelado pela revista "Época" anteontem.
Segundo interlocutores de Dilma, serão afastados diretores indicados por PT e PMDB.
Hoje, o conselho de administração do BNB, que conta com dois representantes do Ministério da Fazenda, vai analisar a auditoria interna realizada para investigar operações do banco.
Essa investigação, segundo a revista, apontou que uma empresa de cunhados de Vale obteve R$ 12 milhões em créditos fraudulentos.
A suposta fraude teria se concentrado entre o final de 2009 e o início de 2011.
Em nota, o banco informa que, em julho de 2011, ao tomar conhecimento dos indícios de fraude, abriu sindicância e, desde então, já afastou funcionários.
A Folha não localizou o assessor demitido. A assessoria do banco não respondeu à reportagem.
11 de junho de 2012
(CATIA SEABRA e JOSÉ ERNESTO CREDENDIO)
Folha de São Paulo
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