Em seu artigo "O futuro de nossa desilusão", Arnaldo Jabor fala sobre a esquerda e a direita do atraso que se unem contra a verdade (sub-título: Esquerda e direita do atraso se unem em contra a verdade).
Como em tudo podemos ver tanto o lado mau quanto o lado bom, dependendo de sermos pessimistas ou otimistas, ele fala sobre a aprendizagem ou desaprendizagem que podemos tirar de nossas decepções, como cidadãos.
É bom lembrar que todos os problemas que aparecem pela nossa frente devem ser vistos como um desafio. Na base do "se posso resolver, resolvo; se não tem conserto, o jogo no fundo do baú, não penso mais nele e ele que se dane, não eu!"
Em seu artigo, Jabor comenta as últimas decepções dos brasileiros:
Anos 60, a crença numa revolução mágica do 'povo', com a ajuda dos militares.
Anos 70, decepção com a guerrilha suicida, dito por ele, pois a chamaria de terrorismo assassino.
Anos 80, teriam sido as dificuldades da restauração democrática. Que, já vimos, não passou de um conto da Carochinha, muito mal contado, por sinal, pois em nosso país nada é feito de acordo com a nossa vontade e as normas mais decentes, mas de acordo com os interesses escusos e as vontades de nossos reles representantes políticos.
Nos anos 90, foi a desilusão de muitos com o Collor e o seu impeachment . Aliás, me decepciono mais comigo mesma do que com aquela imitação mambembe de hitler, por ter aderido àquela palhaçada arquitetada e pendurado uma faixa preta na varanda. Se tudo não passasse de interesses escusos, onde estariam os CARA PINTADAS, enrugadas pelo tempo, que vêem (ou participam) tanta patifaria sem nem ao menos chegar perto da janela?
'FHC foi um parêntesis em nossa tradição presidencial, mas ele e nós nos desiludimos porque achávamos que a racionalidade seria bem recebida. Não foi.'
De 2002 em diante, "" foram substituídas "AS NORMAS neoliberais", pela truculência dos pelegos'. ... os petistas nunca acreditaram na "democracia burguesa"; como disse um intelectual da USP - "democracia é papo para enrolar o povo". Não entenderam com suas doenças infantis que a democracia não é um meio, mas um fim em si mesmo; ou melhor, até entendem, mas não a querem. ... construíram... um novo patrimonialismo de Estado, com a desculpa de que "em vez de burgueses mamando na viúva, nós, do povo, nela mamaremos". E tudo isso em nome do raciocínio deslumbrado de Lula, lutando por si mesmo: ... com o narcisismo do Lula, voltou o formato do Brasil que o Plano Real e FHC tentaram interromper. Com suas alianças com a direita feudal, Lula revigorou o pior problema do País: o patrimonialismo endêmico.''"
Ao citar a chamada CPI do Cachoeira - que já se tornou uma verdadeira Confirmação da Putaria Impune como todas as outras - Jabor comenta sobre o ex-presidente, "no exercício de seu cinismo egoísta e ambicioso, pensando apenas em sua imagem no futuro. (MESMO QUE SEJA UMA IMAGEM IMBERBE E PAPUDA).
Que não fomos nós que planejamos, é verdade, mas quem sabe NÃO FOI MAU E PROPOSITALMENTE PLANEJADO?
"'Que falta desaprender agora, para chegarmos ao futuro de uma desilusão?"
Arnaldo Jabor. Porém, para melhorar nosso futuro, que as novas trapaças nos façam aprender ainda mais sobre a indecente política nacional. E provar que aprendemos quando nenhum de nós comparecer às falsas urnas nas próximas eleições. (como prometido na semana das eleições colocarei aqui todos os endereços disponíveis para que possamos justificar nossa falta, já nesse nosso país democrático é obrigatório votar, mesmo sabendo que nosso voto não será respeitado e não terá signficado algum.
06 de junho de 2012
casa da mãe joana
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