SEMPRE A MESMA CONVERSA
Na revista ISTO É, chamada até há pouco de QUANTO É, pelas más linguas, leio na coluna de Octávio Costa, sempre bem informado, que o nosso ilustre e insígne presidente da Câmara, o impoluto petista Marco Maia, vem sendo duramente pressionado pelos colegas para não ceder às fortes e insistentes pressões para dar um fim no insultoso, para os trabalhadores deste infeliz país, 14º e 15º salários dos deputados, pagos à guisa de “ajuda de custo” (onde é que eu rio?).
Numa saída de Poncio Pilatos, um grande exemplo na história do mundo, lavou as mãos e decidiu protelar a discussão do tema, jogando, ao mesmo tempo, com a platéia e com os cúmplices, perdão, colegas, empurrando o problema para ser resolvido pela próxima mesa diretora, que assumirá em fevereiro de 2013.
Pelo visto, quer sair regular com os comparsas. A propósito, lembrei-me de um escrito atribuído a Chico Xavier (Francisco Cândido Xavier, famoso médium espírita, que costumava ser profético):
A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum…
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
Para mim, o final reproduz o que exatamente é o representante(?) do povo que está presidente…
(*) Fotomontagem: Maia e Xavier
06 de junho de 2012
Magu
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