Pela
primeira vez em 2012, o fluxo de dólares foi negativo no Brasil. Ou seja,
recursos saíram do País rumo a outros mercados.
Dados divulgados nesta quarta-feira, 6, pelo Banco Central (BC) mostram que o fluxo cambial encerrou maio com saldo líquido negativo de US$ 2,691 bilhões.
O resultado mostra a primeira queda desde dezembro do ano passado e revela reversão do movimento observado de janeiro a abril, quando US$ 25,3 bilhões ingressaram no País.
A saída de dólares em maio foi concentrada exclusivamente no segmento financeiro, responsável pelo saldo negativo de US$ 6,327 bilhões. O valor foi gerado porque as transferências para o exterior alcançaram US$ 34,784 bilhões e superaram com folga o ingresso de US$ 28,457 bilhões no acumulado do mês. Nesses valores estão as operações de câmbio relacionadas a transações como venda de ações e títulos de renda fixa, remessa de lucros e dividendos, pagamento de empréstimos e investimentos produtivos, entre outros.
O mês não terminou pior porque o segmento comercial segue com números no azul. No mês, o setor trouxe US$ 3,636 bilhões, já que as exportações alcançaram US$ 22,180 bilhões e superaram as importações de US$ 18,544 bilhões em maio.
No primeiro dia de junho, o fluxo cambial foi positivo em US$ 324 milhões, sendo positivo o fluxo financeiro em US$ 79 milhões e também positivo em US$ 245 milhões o segmento comercial.
Fernando Nakagawa, da Agência Estado
06 de junho de 2012Dados divulgados nesta quarta-feira, 6, pelo Banco Central (BC) mostram que o fluxo cambial encerrou maio com saldo líquido negativo de US$ 2,691 bilhões.
O resultado mostra a primeira queda desde dezembro do ano passado e revela reversão do movimento observado de janeiro a abril, quando US$ 25,3 bilhões ingressaram no País.
A saída de dólares em maio foi concentrada exclusivamente no segmento financeiro, responsável pelo saldo negativo de US$ 6,327 bilhões. O valor foi gerado porque as transferências para o exterior alcançaram US$ 34,784 bilhões e superaram com folga o ingresso de US$ 28,457 bilhões no acumulado do mês. Nesses valores estão as operações de câmbio relacionadas a transações como venda de ações e títulos de renda fixa, remessa de lucros e dividendos, pagamento de empréstimos e investimentos produtivos, entre outros.
O mês não terminou pior porque o segmento comercial segue com números no azul. No mês, o setor trouxe US$ 3,636 bilhões, já que as exportações alcançaram US$ 22,180 bilhões e superaram as importações de US$ 18,544 bilhões em maio.
No primeiro dia de junho, o fluxo cambial foi positivo em US$ 324 milhões, sendo positivo o fluxo financeiro em US$ 79 milhões e também positivo em US$ 245 milhões o segmento comercial.
Fernando Nakagawa, da Agência Estado
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