Com os apoios de Boff, Betto, Chico e Caetano, Freixo não precisa de adversários para ser derrotado
“A Primavera Árabe mexeu com
toda a estrutura de poder no mundo árabe e teve uma influência muito grande das
redes sociais. Essa primavera carioca pode ser diferente, com a grande
participação da juventude, que está indignada e que consegue ver na nossa
candidatura uma luz e um espaço de esperança. Nossa campanha será de rua e de
rede. E vai desafiar toda essa estrutura corrupta que deixa os cidadãos
profundamente indignados. Mas pouca vezes essa indignação se transforma numa
atitude concreta. Agora chegou a hora.”
Com esse discursinho bobo,
engana-trouxa e oportunista, o deputado Marcelo Freixo (PSOL) lançou-se (foi
lançado?) candidato a prefeito da minha Muy Leal e Heroica Cidade de São
Sebastião do Rio de Janeiro em convescote realizado ontem na Câmara dos
Vereadores da cidade, que contou com a presença dos deputados federais Chico
Alencar, Ivan Valente e Jean Wyllys, da ex-senadora Marinor Britto, de Milton
Temer, da presidente do PSOL e deputada estadual Janira Rocha, todos
esquerdopatas de estirpe (Milton Temer chega a babar), e do ator Wagner
Moura.
Alçado à condição de
celebridade ao ter sua atuação política inspirado a criação do personagem Diogo
Fraga no filme “Tropa de Elite 2”, Freixo transformou-se no enfant gaté da
esquerda festiva graças à dedicação do Capitão Nascimento, perdão, Wagner Moura,
que não sossegou e nem mediu esforços até que a candidatura fosse homologada e
que, pelo visto, vai continuar aparecendo na campanha mais que o candidato.
Freixo terá como vice na chapa o músico Marcelo Yuka (PSOL), ex-baterista do
Rappa.
Claro que,
para mim, o maior problema de Freixo é ser de uma esquerda radical, o que, por
si só, já justificaria o meu não-voto no deputado, muito embora digam por aí que
sua atuação no combate às milícias que agem nas favelas do Rio foi louvável –
não posso dizer que sim nem que não porque não acompanho o assunto –, mas um
outro grande problema são os apoios que recebeu, vejam: Caetano Veloso, Chico
Buarque, Frei Betto e Leonardo Boff. Fala sério: com essas nulidades políticas
apoiando, que são mais chegadas a um obaoba do que a raciocinar logicamente,
ninguém precisa de inimigos.
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