O jornalista Sergio Caldieri nos envia este texto mostrando que as potências mundiais seguem modernizando seu arsenal nuclear.
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EUA E CHINA NA LIDERANÇA
Uma análise publicada dia 4 na Suécia conclui que as já conhecidas potências nucleares continuaram modernizando seu arsenal em 2011. A pesquisa do Instituto de Estudos para a Paz (Sipri, na sigla em inglês) revela que os Estados Unidos continuam encabeçando a lista dos países que mais aumentaram seus gastos no âmbito militar.
Washington investiu em 2011 cerca de 711 bilhões de dólares, cinco vezes mais que a China, que continua em segundo lugar. O gasto total mundial no setor militar em 2011 foi de 1,74 trilhão de dólares, alta de 0,3% em comparação a 2010, segundo o instituto de Estocolmo.
Oito países (EUA, Rússia, Reino Unido, França, China, Índia, Paquistão e Israel) possuem 4.400 armas nucleares operacionais. Destas, 2 mil poderiam ser usadas em combate a qualquer momento.
Segundo o Sipri (instituto especializado em pesquisas em conflitos, armas, controle de armas e desarmamento), Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido permanecerão “potências nucleares em um futuro indefinido”, pois continuam modernizando o seu sistema de armas nucleares.
Faltam informações sobre a Coreia do Norte.O estudo revela que, embora o país tenha capacidade nuclear, não foi realizado publicamente nenhum anúncio confirmando a posse de armas nucleares. Porém, o Instituto acredita que o país disponha de 30 quilos de plutônio, o suficiente para construir oito bombas nucleares.
De acordo com um relatório do Conselho de Segurança divulgado em 2011, o país vem seguindo um programa de enriquecimento de urânio por vários anos ou até mesmo décadas, mas “não se sabe se a Coreia do Norte produziu urânio altamente enriquecido para uso em armas nucleares”, conclui o Sipri.
A Índia possui entre 80 e 100 ogivas nucleares e o Paquistão, entre 90 e 100. Já Israel dispõe de 80 ogivas nucleares.
Por outro lado, o relatório salienta que os conflitos ao redor do mundo estão diminuindo, são mais curtos e menos mortais, e que o número de guerras entre países atingiu um nível historicamente baixo.
As guerras civis nas nações em desenvolvimento são agora a principal forma de conflito, como ficou demonstrado após as recentes reviravoltas nos países árabes.
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EUA E CHINA NA LIDERANÇA
Uma análise publicada dia 4 na Suécia conclui que as já conhecidas potências nucleares continuaram modernizando seu arsenal em 2011. A pesquisa do Instituto de Estudos para a Paz (Sipri, na sigla em inglês) revela que os Estados Unidos continuam encabeçando a lista dos países que mais aumentaram seus gastos no âmbito militar.
Washington investiu em 2011 cerca de 711 bilhões de dólares, cinco vezes mais que a China, que continua em segundo lugar. O gasto total mundial no setor militar em 2011 foi de 1,74 trilhão de dólares, alta de 0,3% em comparação a 2010, segundo o instituto de Estocolmo.
Oito países (EUA, Rússia, Reino Unido, França, China, Índia, Paquistão e Israel) possuem 4.400 armas nucleares operacionais. Destas, 2 mil poderiam ser usadas em combate a qualquer momento.
Segundo o Sipri (instituto especializado em pesquisas em conflitos, armas, controle de armas e desarmamento), Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido permanecerão “potências nucleares em um futuro indefinido”, pois continuam modernizando o seu sistema de armas nucleares.
Faltam informações sobre a Coreia do Norte.O estudo revela que, embora o país tenha capacidade nuclear, não foi realizado publicamente nenhum anúncio confirmando a posse de armas nucleares. Porém, o Instituto acredita que o país disponha de 30 quilos de plutônio, o suficiente para construir oito bombas nucleares.
De acordo com um relatório do Conselho de Segurança divulgado em 2011, o país vem seguindo um programa de enriquecimento de urânio por vários anos ou até mesmo décadas, mas “não se sabe se a Coreia do Norte produziu urânio altamente enriquecido para uso em armas nucleares”, conclui o Sipri.
A Índia possui entre 80 e 100 ogivas nucleares e o Paquistão, entre 90 e 100. Já Israel dispõe de 80 ogivas nucleares.
Por outro lado, o relatório salienta que os conflitos ao redor do mundo estão diminuindo, são mais curtos e menos mortais, e que o número de guerras entre países atingiu um nível historicamente baixo.
As guerras civis nas nações em desenvolvimento são agora a principal forma de conflito, como ficou demonstrado após as recentes reviravoltas nos países árabes.
link para o estudo: http://www.sipri.org/yearbook
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