O islamita Mohammed Mursi tomou posse no Supremo Tribunal Constitucional, no Cairo. Tornou-se o quinto presidente do país desde a derrubada da monarquia do rei Farouk, há 60 anos. É o primeiro líder eleito por vias democráticas na longa História do Egito e sucede o ditador Hosni Mubarak, que foi deposto no ano passado.
Mursi, após o anúncio de seu triunfo nas eleições, tinha dito que havia renunciado à sua militância na Irmandade Muçulmana, grupo religioso que controla o partido que o elegeu. Mas este sábado, ao tomar posse, o novo presidente o Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF) e disse que “nenhuma instituição será acima do povo”. E frisou: “Eu não temo ninguém, só a Deus”, frase que soou como um desafio às Forças Armadas.
Ao que parece, essa bravata pode ser até ser verdadeira, porque ele também prometeu lutar pela liberdade de Omar Abdel Rahman, o clérigo egípcio atualmente cumprindo prisão perpétua nos Estados Unidos pelo planejamento do ataque de 1993 ao World Trade Center, o que significa um embate diplomático com os Estados Unidos, país que há décadas ajuda financeiramente o Egito.
“Vou cuidar dos interesses do povo e proteger a independência da nação e a segurança do seu território,” afirmou Mursi, prometendo prometeu melhorar a ligação com os países vizinhos na África e no Oriente Médio.
“Respeitar a vontade do povo é a base das nossas relações exteriores”, disse.
Detalhe: o novo presidente jurou diante da Corte Suprema Constitucional, em vez de fazê-lo no parlamento, como é de costume, porque os militares dissolveram a assembleia no início do mês. O lugar onde aconteceu a cerimônia de posse fica ao lado do hospital militar em que Mubarak está internado há cerca de duas semanas.
Como se sabe, os militares é que estavam governando o Egito. O líder islamita Mursi foi eleito, tomou posse, mas é preciso saber até que ponto dos militares o deixarão governar. Esta é a grande dúvida na Primavera/Inverno Árabe.
Mursi, após o anúncio de seu triunfo nas eleições, tinha dito que havia renunciado à sua militância na Irmandade Muçulmana, grupo religioso que controla o partido que o elegeu. Mas este sábado, ao tomar posse, o novo presidente o Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF) e disse que “nenhuma instituição será acima do povo”. E frisou: “Eu não temo ninguém, só a Deus”, frase que soou como um desafio às Forças Armadas.
Ao que parece, essa bravata pode ser até ser verdadeira, porque ele também prometeu lutar pela liberdade de Omar Abdel Rahman, o clérigo egípcio atualmente cumprindo prisão perpétua nos Estados Unidos pelo planejamento do ataque de 1993 ao World Trade Center, o que significa um embate diplomático com os Estados Unidos, país que há décadas ajuda financeiramente o Egito.
“Vou cuidar dos interesses do povo e proteger a independência da nação e a segurança do seu território,” afirmou Mursi, prometendo prometeu melhorar a ligação com os países vizinhos na África e no Oriente Médio.
“Respeitar a vontade do povo é a base das nossas relações exteriores”, disse.
Detalhe: o novo presidente jurou diante da Corte Suprema Constitucional, em vez de fazê-lo no parlamento, como é de costume, porque os militares dissolveram a assembleia no início do mês. O lugar onde aconteceu a cerimônia de posse fica ao lado do hospital militar em que Mubarak está internado há cerca de duas semanas.
Como se sabe, os militares é que estavam governando o Egito. O líder islamita Mursi foi eleito, tomou posse, mas é preciso saber até que ponto dos militares o deixarão governar. Esta é a grande dúvida na Primavera/Inverno Árabe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário