Em pelo menos 27 cidades mineiras a aliança entre os rivais históricos PT e PSDB seguirá firme para as eleições majoritárias – escolha dos prefeitos. Se em Belo Horizonte a reedição da parceria de 2008 não vingou, a maioria dos acordos nas cidades do interior está mantida, mesmo após a polarização da disputa entre petistas e tucanos na capital.
As particularidades da política nos municípios do interior são apontadas como responsáveis para a manutenção da aliança na maioria dos casos. “A realidade do interior é diferente.
Lá, já temos antecedentes mais consolidados. As convenções já haviam sido realizadas, e o PSDB não costuma utilizar de truculência para mudar os acordos das cidades”, afirma o secretário geral dos tucanos em Minas, deputado estadual Carlos Mosconi.
A disputa entre PT e PSDB é tão equilibrada que, nas 30 cidades onde os partidos caminham de mãos dadas, tucanos e petistas encabeçam, cada um, 15 chapas para a eleição de prefeito.
O fato de o governo de Minas estar nas mãos dos tucanos e o federal ser comandado pelos petistas é um ponto favorável à aliança, segundo as lideranças locais, pois o trânsito político pode facilitar o repasse de recursos aos municípios.
“Acaba tendo algumas posições em conflito, mas esperamos que haja o bom senso. Cada município tem a sua realidade. É preciso diálogo nas principais cidades do interior, independentemente dos partidos”, afirma o atual vice-prefeito de Itabira, na região Central do Estado, Roberto Chaves (PSDB). Ele concorre à cadeira de chefe do Executivo na chapa que contém o petista Alexandre Banana (PT) como vice.
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RACHA
Enquanto o PSDB preferiu não intervir nos diretórios municipais, o PT entrou na Justiça para contestar a aliança com tucanos em três cidades: Itabira, Olhos D’água e São Sebastião do Anta. A decisão foi tomada após o racha entre as duas siglas em Belo Horizonte.
A reviravolta na capital não deixou de causar insegurança política mesmo nas cidades onde não houve intervenção. Contudo, as decisões locais foram preservadas. “Isso (o racha entre PT e PSDB na capital) causou um certo susto em todos. Houve essa hipótese de não ter mais a aliança aqui.
Mas no interior é diferente. Nós conversamos e achamos melhor continuar. Corria o risco de um perder e ficar fora”, diz o atual vice-prefeito de Ubá, na Zona da Mata, Dr. Eduardo (PSDB). O tucano concorre como vice na chapa encabeçada por Vadinho Baião (PT).
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PRÉVIA DE 2014
A disputa municipal é considerada pano de fundo para as eleições ao governo e à Presidência, em 2014. Por isso, as costuras agora são feitas com todo cuidado. Contudo, as lideranças dos dois partidos evitam colocar a disputa de 2014 como prioritária. “Até 2014 chegar, temos que deixar as coisas acontecerem, são naturais. A qualidade do governo de Minas facilita esse tipo de convivência. Até porque nós tivemos alguns prefeitos petistas que apoiaram o governador Anastasia em 2010″, cutucou Mosconi.
Para Lopes, a separação com os tucanos em Belo Horizonte foi interessante para o PT. “Essa aliança ter chegado ao fim foi melhor para nós. Foi bom para nós discutirmos os rumos em Minas.
A política aqui já estava em construção para a polarização. É evidente que isso foi mais positivo para o PT, que tem todo o trabalho realizado no país”, argumentou.
As particularidades da política nos municípios do interior são apontadas como responsáveis para a manutenção da aliança na maioria dos casos. “A realidade do interior é diferente.
Lá, já temos antecedentes mais consolidados. As convenções já haviam sido realizadas, e o PSDB não costuma utilizar de truculência para mudar os acordos das cidades”, afirma o secretário geral dos tucanos em Minas, deputado estadual Carlos Mosconi.
A disputa entre PT e PSDB é tão equilibrada que, nas 30 cidades onde os partidos caminham de mãos dadas, tucanos e petistas encabeçam, cada um, 15 chapas para a eleição de prefeito.
O fato de o governo de Minas estar nas mãos dos tucanos e o federal ser comandado pelos petistas é um ponto favorável à aliança, segundo as lideranças locais, pois o trânsito político pode facilitar o repasse de recursos aos municípios.
“Acaba tendo algumas posições em conflito, mas esperamos que haja o bom senso. Cada município tem a sua realidade. É preciso diálogo nas principais cidades do interior, independentemente dos partidos”, afirma o atual vice-prefeito de Itabira, na região Central do Estado, Roberto Chaves (PSDB). Ele concorre à cadeira de chefe do Executivo na chapa que contém o petista Alexandre Banana (PT) como vice.
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RACHA
Enquanto o PSDB preferiu não intervir nos diretórios municipais, o PT entrou na Justiça para contestar a aliança com tucanos em três cidades: Itabira, Olhos D’água e São Sebastião do Anta. A decisão foi tomada após o racha entre as duas siglas em Belo Horizonte.
A reviravolta na capital não deixou de causar insegurança política mesmo nas cidades onde não houve intervenção. Contudo, as decisões locais foram preservadas. “Isso (o racha entre PT e PSDB na capital) causou um certo susto em todos. Houve essa hipótese de não ter mais a aliança aqui.
Mas no interior é diferente. Nós conversamos e achamos melhor continuar. Corria o risco de um perder e ficar fora”, diz o atual vice-prefeito de Ubá, na Zona da Mata, Dr. Eduardo (PSDB). O tucano concorre como vice na chapa encabeçada por Vadinho Baião (PT).
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PRÉVIA DE 2014
A disputa municipal é considerada pano de fundo para as eleições ao governo e à Presidência, em 2014. Por isso, as costuras agora são feitas com todo cuidado. Contudo, as lideranças dos dois partidos evitam colocar a disputa de 2014 como prioritária. “Até 2014 chegar, temos que deixar as coisas acontecerem, são naturais. A qualidade do governo de Minas facilita esse tipo de convivência. Até porque nós tivemos alguns prefeitos petistas que apoiaram o governador Anastasia em 2010″, cutucou Mosconi.
Para Lopes, a separação com os tucanos em Belo Horizonte foi interessante para o PT. “Essa aliança ter chegado ao fim foi melhor para nós. Foi bom para nós discutirmos os rumos em Minas.
A política aqui já estava em construção para a polarização. É evidente que isso foi mais positivo para o PT, que tem todo o trabalho realizado no país”, argumentou.
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