Mais de 12 mil escolas públicas não atingiram a meta do Ideb 2011 nas séries finais do ensino fundamental. Esse número representa 44% do total das 28.514 escolas que foram avaliadas ano passado.
O levantamento foi feito pela Meritt Informação Educacional, empresa especializada em análise de dados públicos de educação, a pedido do `Estadão´.A pesquisa aponta que a meta não foi atingida em mais da metade das escolas de 14 estados brasileiros, a maioria nas regiões Norte e Nordeste.
No Amapá apenas 27% das unidades públicas de ensino alcançaram o índice.
Já no Estado do Mato Grosso, com a melhor situação, 81% das escolas atingiram a meta. Em São Paulo, foram 2.703 unidades (55%).
De acordo com o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Meritt, Alexandre Oliveira, a análise dos dados do Ideb, por escola, seria uma observação mais significativa. "É muito mais profundo e detalhado analisar os dados por escola, é lá que é legitimado o espaço onde realmente a educação acontece."
Além de não crescer, 232 escolas estaduais e municipais de Alagoas tiveram um índice menor em relação à última edição do Ideb, realizada em 2009. Esse quantitativo representa 55% de todas as unidades de ensino da rede pública daquele estado.
É o maior do Brasil.
No país, o porcentual de decréscimo foi de 37%.Segundo o presidente do Conselho de Governança da organização Todos Pela Educação e do Conselho Nacional de Educação, Mozart Neves Ramos, a situação é "muito" preocupante nesse nível de ensino. "O crescimento do Ideb nos anos finais do Ensino Fundamental é muito discreto, quase não se percebe".
De acordo com ele, dos resultados do Ideb 2011, quatro estados precisam de uma maior atenção. "Maranhão, Alagoas, Sergipe e Pará não conseguem avançar no processo educacional", afirma Mozart.
O levantamento foi feito pela Meritt Informação Educacional, empresa especializada em análise de dados públicos de educação, a pedido do `Estadão´.A pesquisa aponta que a meta não foi atingida em mais da metade das escolas de 14 estados brasileiros, a maioria nas regiões Norte e Nordeste.
No Amapá apenas 27% das unidades públicas de ensino alcançaram o índice.
Já no Estado do Mato Grosso, com a melhor situação, 81% das escolas atingiram a meta. Em São Paulo, foram 2.703 unidades (55%).
De acordo com o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Meritt, Alexandre Oliveira, a análise dos dados do Ideb, por escola, seria uma observação mais significativa. "É muito mais profundo e detalhado analisar os dados por escola, é lá que é legitimado o espaço onde realmente a educação acontece."
Além de não crescer, 232 escolas estaduais e municipais de Alagoas tiveram um índice menor em relação à última edição do Ideb, realizada em 2009. Esse quantitativo representa 55% de todas as unidades de ensino da rede pública daquele estado.
É o maior do Brasil.
No país, o porcentual de decréscimo foi de 37%.Segundo o presidente do Conselho de Governança da organização Todos Pela Educação e do Conselho Nacional de Educação, Mozart Neves Ramos, a situação é "muito" preocupante nesse nível de ensino. "O crescimento do Ideb nos anos finais do Ensino Fundamental é muito discreto, quase não se percebe".
De acordo com ele, dos resultados do Ideb 2011, quatro estados precisam de uma maior atenção. "Maranhão, Alagoas, Sergipe e Pará não conseguem avançar no processo educacional", afirma Mozart.
Para o senador Cristovam Buarque, membro da Comissão de Educação do Senado, os resultados do Ideb representam o nível de desigualdade do ensino no país. "O Ideb enquanto índice tá bom, a escola é que tá ruim", diz Cristovam. Ele ressalta, no entanto, que Ideb alto não significa, necessariamente, que a escola seja de boa qualidade.
Outra ponderação é apresentada pelo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin. Segundo ele, para serem válidos, os índices deveriam medir também as condições de trabalho dos professores e a situação de infraestrutura das escolas. "Muitas escolas ficam preocupadas, apenas, em melhorar o desempenho no Ideb, importando até o modelo de ensino privado”, fala Franklin.
Estadão.edu
Outra ponderação é apresentada pelo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin. Segundo ele, para serem válidos, os índices deveriam medir também as condições de trabalho dos professores e a situação de infraestrutura das escolas. "Muitas escolas ficam preocupadas, apenas, em melhorar o desempenho no Ideb, importando até o modelo de ensino privado”, fala Franklin.
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